Resumo de As Mãos Sujas, de Jean-Paul Sartre

Mergulhe na trama de 'As Mãos Sujas' de Sartre, onde dilemas morais e política se entrelaçam em uma reflexão existencial intensa e provocativa.

Se você sempre teve a sensação de que a vida política é um verdadeiro jogo de cartas marcadas, então As Mãos Sujas é a peça de teatro que vai fazer você se sentir em casa... ou no inferno das boas ideias mal-executadas. Escrito pelo filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, o livro nos apresenta um enredo repleto de dilemas morais, traições e um toque de drama que até as novelas de hoje em dia ficariam com inveja.

A história gira em torno de um jovem político e membro de um partido comunista fictício, o que já te dá uma ideia de que as coisas vão esquentar. O cara, chamado Hugo, está naquela fase da vida em que você se pergunta: "o que será que eu vou fazer com a minha vida? Deveria ir para um SPA, ou, quem sabe, me envolver em uma conspiração política?". Hugo, é claro, opta pela segunda opção e embarca numa trama que envolve assassinato, dilemas éticos e, acima de tudo, a famosa frase "os fins justificam os meios". Nós sabemos como isso termina: em pura bomba-relógio existencial.

Em um certo momento, nosso amigo Hugo é instruído a assassinar um líder rival, e logo percebemos que essa tarefa simples (não é?) irá desencadear uma série de eventos que farão você questionar não apenas a moralidade de suas ações, mas também a escolha de sua pizza da noite. O que começa como um "vamos salvar o mundo" acaba se transformando em um verdadeira tragédia shakespeariana, mas com muito mais baboseira ideológica.

Uma das características mais fascinantes da peça é a batalha interna de Hugo entre agir e não agir, uma verdadeira luta de titãs que acontece dentro de sua mente. O boy se vê dividido entre a razão e o sentimento, entre ser um soldado do partido ou um ser humano em busca de propósito. E aqui, claramente, Sartre nos brinda com a sua filosofia existencialista, que, se você não tiver um dicionário ao lado, pode te deixar um pouco confuso. Mas a gente tenta, né?

Ao longo da história, outros personagens como o camarada Jansen, que é mais do que apenas um apêndice no enredo, trazem à tona a discussão sobre moralidade e o que significa realmente ser "bom" ou "ruim" em um mundo tão cruel. Prepare-se para diálogos que farão o trabalho de um filósofo parecer mais fácil do que entender o que se passa na mente de cada um desses personagens torturados.

Agora, vamos ser claros: não pretendo estragar a surpresa. Mas, ah, o final... vamos lá, se você não gosta de spoilers, é melhor parar por aqui. No entanto, se você já lê Sartre com frequência, pode imaginar que o destino de Hugo não será soar um "felizes para sempre". Afinal, neste mundo, as mãos ficam sujas, mas a consciência?! Ah, essa, bem, essa é outra história.

Resumindo, As Mãos Sujas é uma viagem pelas intricadas relações entre o ser humano e a política, com uma pitada generosa de existencialismo e questionamentos morais que fazem você se sentir que saiu de um circuito de Fórmula 1 diretamente para uma sala de terapia, sem avisar a ninguém. Então, prepare-se para se questionar, se divertir e, quem sabe, ficar um pouco frustrado com as suas próprias escolhas enquanto lê. E lembre-se: os ideais podem ser lindos, mas as mãos...? Ah, essas sempre ficam sujas.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.