Resumo de Anistia e Ambivalências do Cinismo - A ADPF 153 e Micropolíticas da Memória, de Murilo Duarte Costa Corrêa
Mergulhe nas reflexões de Murilo Corrêa sobre a anistia e o cinismo no Brasil. Entenda as micropolíticas da memória com humor e crítica.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para um ciclo de acontecimentos que mistura a fluidez da anistia com aquele toque de cinismo que só a política brasileira consegue ter! Em Anistia e Ambivalências do Cinismo, Murilo Duarte Costa Corrêa se debruça sobre os meandros da ADPF 153, um baita rolo que discute os percalços e as memórias do nosso passado político. É isso mesmo, você no fundo sabe que o tema é denso, mas a forma leve do autor vai fazer você rir, mesmo que seja de nervoso.
A obra se estrutura a partir do conceito de micropolíticas da memória, ou seja, aquelas pequenas ações do cotidiano que moldam a maneira como lembramos ou esquecemos coletivamente (sim, porque, convenhamos, um povo que esquece as próprias histórias é um povo que, em algum momento, vai dar uma escorregada na banana!). O autor faz uma análise crítica, quase como um psicólogo metido a filósofo, das consequências da anistia no Brasil, abordando o que ficou em aberto e como isso gera resquícios de cinismo nas discussões atuais.
Assim, é um chamado à reflexão sobre nossas memórias políticas e a (falta de) responsabilidade social. Murilo nos faz correr por labirintos de normativas e interpretações, onde a anistia não é só um passe livre para quem já aprontou, mas também um convite a revisitar a história conturbada que teimamos em escapar. E acredite, se você acha que é só um texto acadêmico chato, é porque ainda não ouviu a risada que a ironia de Murilo provoca!
O livro se aprofunda em como a ADPF 153, que é como a numeração do RG da anistia e do cinismo brasileiro, revela as ambivalências que permeiam a condição de ser brasileiro. Farão você questionar: "Será que devemos celebrar a anistia como uma conquista ou apenas um paliativo para os horrores do passado?" É uma viagem instigante que vai do esboço do movimento da anistia até as questões mais cabeludas que a sociedade enfrenta.
E aqui vai um spoiler (ou será que é mais um avisinho?): o autor não dá respostas prontas, e isso pode ser tanto frustrante quanto libertador. Ele joga as cartas na mesa e nos convida a participar dessa jogatina de reflexões. Ou seja, aprofunde-se na leitura, mas prepare-se para sair com mais perguntas do que respostas - algo tão comum no nosso dia a dia, não é mesmo?
Por fim, Anistia e Ambivalências do Cinismo não é só um livro, mas um convite para o leitor se tornar um agente da memória crítica. Murilo Corrêa te lembra que, embora haja um desejo coletivo de virar a página sombria da história, as lições do passado são tão importantes quanto nossas pretensões de um futuro melhor. Portanto, não deixe essa história de lado! Se jogue e descubra como a política e a memória se entrelaçam numa dança que é tanto engraçada quanto trágica. E quem sabe você não ria de nervoso também?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.