Resumo de Psicofarmacoterapia na Infância e Adolescência, de Francisco Baptista Assumpção Júnior e Evelyn Kucznsky
Mergulhe na psicofarmacoterapia infantil e adolescente. Entenda os transtornos mentais e a importância de intervenções além dos medicamentos.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se para um mergulho nas profundezas da mente jovem (ou pelo menos nas suas prescrições) com Psicofarmacoterapia na Infância e Adolescência. Aqui, nossos autores já começam com aquele clima de "vida não é só brincadeira" e nos apresentam um guia sobre como a farmacologia pode ajudar os pequenos levados e adolescentes em crise. E quem disse que a saúde mental não tem seu lado "científico"?
Os autores abrem as portas do conhecimento com um rápido cadastro dos _principais transtornos mentais_ que podem assolar as nossas crianças e jovens. Desde o famoso TDAH, que transforma qualquer sala de aula em uma verdadeira montanha-russa, até a depressão, que não espera a puberdade para fazer uma visita indesejada, cada transtorno é dissecado com a habilidade de um cirurgião.
Logo em seguida, vamos ao que interessa: os fármacos! A obra se transforma numa espécie de cardápio do que há de mais moderno na farmácia da alegria. Aqui, você vai descobrir que, em muitos casos, a solução pode ser uma combinação de medicamentos. Então, sim, é possível que seu filho precise de mais do que o bom e velho "tome um copo d'água e vá brincar".
Um ponto alto desse banquete teatral são os efeitos colaterais. Os autores não escondem que a tal farmácia das soluções não é perfeita e que, por trás de cada comprimido, pode haver um lado B. Assim, é essencial estar atento às reações das crianças, que variam entre o "não quero mais ver aquele remédio" e "esse remédio me faz dançar o funk".
Ainda no âmbito da prevenção, a obra aborda a importância da _intervenção precoce_ e o papel das terapias não medicamentosas. Ou seja, um lembrete de que a solução não se resume apenas ao comprimido mágico. Aqui, os autores nos mostram que boas conversas e apoio emocional têm um papel fundamental. Um pouco de amor, um pouco de conversa, e quem sabe a visita ao psiquiatra seja apenas uma medida de segundo plano (ou uma receita dos deuses da odontologia, ao invés da psiquiatria).
Agora, antes de você sair por aí achando que a solução está em tudo menos na educação e acolhimento da criança, é imprescindível entender que o uso de medicamentos deve ser sempre dosado, com supervisão e cautela. É o típico caso em que mais não é sempre melhor. A ideia é usar o conhecimento para promover o bem-estar, e não para transformar a infância numa aula de farmácia.
E, claro, a obra não escapa dos debates relevantes da _psicologia contemporânea_. Problemas como o estigma associado às doenças mentais na infância e adolescência são abordados. É como dizer: "Ei, não vamos deixar que a sociedade coloque etiquetas nessa garotada! Vamos falar de saúde mental como se falássemos sobre dor de barriga".
Em resumo, Psicofarmacoterapia na Infância e Adolescência é uma obra cheia de informações preciosas que vão além do tradicional: aqui se fala de ciência aplicada a um universo que muitos ainda acham complicado. Com um tom respeitoso e educativo, o livro se torna um guia para entender como avançar no tratamento e na compreensão das questões emocionais e comportamentais das crianças e adolescentes, evitando a ideia de que a solução está apenas em "drogas para crianças".
Então, se você está na missão de desmistificar a psicofarmacologia infantil e juvenil, essa leitura é essencial para não sair por aí fazendo papel de avestruz, enterrando a cabeça na areia e pensando que tudo vai se resolver com um passe de mágica... ou não!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.