Resumo de A ópera na Rússia, de Lauro Machado Coelho

Mergulhe na fascinante história da ópera na Rússia com Lauro Machado Coelho. Um panorama rico de drama, caviar e grandes compositores te espera!

Se você já se perguntou como a música clássica e as tramas dramáticas se fundem em um espetáculo digno de palácios, arcos, e muitas vezes, de pessoas com grandes barbas ou vestidos de festa, A ópera na Rússia de Lauro Machado Coelho é o seu bilhete de entrada! Prepare-se para uma viagem por entre áreas de belíssimas canções e intrigas recheadas de caviar e vodka.

Vamos lá, porque esse livro é como uma boa ópera: cheio de drama, mas sem a necessidade de se emocionar o tempo todo. O autor faz uma abordagem que, em um primeiro momento, pode parecer um sonoro "blá blá blá", mas é na realidade um panorama da evolução da ópera na Rússia. E, convenhamos, a Rússia com sua frieza e grandeza é o cenário perfeito para isso.

O livro começa lá atrás, numa época em que a ópera ainda estava engatinhando por essas bandas, com as influências ocidentais começando a fazer pressão. Spoiler alert: não é só sobre o que acontece no palco, mas também sobre o que estava rolando nos bastidores, tipo aquele momento tenso quando a diva da vez briga com o maestro.

Lauro nos apresenta nomes robustos como Mikhail Glinka, considerado o pai da ópera russa, que teve tanta influência que é como se você estivesse na mesa do bar ouvindo o amigo se gabar de suas façanhas. Ele explica como Glinka lançou as bases para o que viria depois, que não só influenciou os colegas como ainda mexeu com o coração (e os ouvidos) de muitas gerações.

A obra se aprofunda também em outros gigantes da cena operística como Tchaikovsky e Mussorgsky. No caso de Tchaikovsky, a melhor parte é ver como o cara conseguiu fazer um de tudo: desde balés até óperas. Dava até para imaginar ele dizendo: "Hoje eu vou escrever uma ópera com um drama que faria Shakespeare se revirar no túmulo!" E não podemos esquecer Mussorgsky, cuja obra Boris Godunov é uma verdadeira montanha-russa de emoções e uma representação da alma russa - tipo você assistindo a um episódio dramático de uma novela.

O autor também discute a relação da ópera com a Revolução Russa, que, como você pode imaginar, trouxe mais mudanças do que um novo presidente em período eleitoral. As tradições mudaram, novas vozes surgiram e o ambiente cultural ficou tão abarrotado que quem não se adaptava acabou ficando de fora. Viver para ver!

Enfim, a leitura de A ópera na Rússia não é só para quem já conhecia todos os recitais do Bolshoi, mas sim para todos aqueles que têm uma curiosidade insaciável sobre como a cultura pode fazer um belo arranhão em suas tradições, e nesses altos e baixos, moldar um país inteiro. E quem sabe, depois de ler, até rolar um desejo de se vestir com um traje de gala e ir a uma apresentação de ópera só para dizer que entendeu tudo!

Então, fornido de informações de como a ópera se entrelaçou com a história da Rússia e de seus compositores icônicos, fica a certeza: uma leitura abonada e rica que agrada não só aos conhecedores, mas também aos fãs de um drama bem elaboradinho. Afinal, quem não quer conhecer um pouco mais sobre os dois mundos que giram em torno da música e da história?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.