Resumo de Questão do Fim da Arte em Hegel, de Marco Aurélio Werle
Entenda as reflexões de Marco Aurélio Werle sobre a arte em 'Questão do Fim da Arte em Hegel'. Será que a arte realmente chegou ao fim?
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você sempre se perguntou se a arte realmente tem fim ou se vai continuar a fluir como um ribeirão em dia de chuva, então você chegou ao lugar certo! Vamos dar uma olhadinha (e algumas risadas) sobre o que Marco Aurélio Werle tem a nos dizer em Questão do Fim da Arte em Hegel. Prepare-se para um mergulho profundo e filosófico sem se afogar em abismos de complexidade!
O autor começa a sua análise tomando como ponto de partida as ideias do grande Hegel, sim, aquele mesmo, o filósofo que sempre adora fazer a gente pensar mais do que deveria. Segundo Hegel, a arte é uma forma de expressar o espírito humano e, portanto, segue um desenvolvimento que vai do sensível ao absoluto. Mas, claro, quem é que nunca parou para pensar: "E se a arte um dia acabar? Ficaremos todos tristes com saudade do último grafite da Rua Augusta?"
Werle explora a ideia de que chegamos a um ponto em que a arte, como a conhecemos, não teria mais sentido. Isso mesmo! O autor se atreve a sugerir que estamos vivendo em uma época de excesso de arte, onde tudo já foi feito. A arte contemporânea e a irracionalidade das expressões artísticas estão em alta e, cá entre nós, quem não ficou confuso em frente a uma obra de arte moderna? "Isso é um quadrado azul ou uma crítica social sobre a falta de café no mundo?"
Em sua investigação, Werle discorre sobre o lugar da arte na sociedade moderna e como a relação entre a arte e o belo mudou ao longo dos séculos. Para Hegel, a arte tinha um propósito, uma função, enquanto hoje parece encontrar-se vagando como uma alma penada à procura de um sentido. E quem nunca se sentiu assim em uma exposição de arte contemporânea? "O que é isso? Por que o artista usou um caderno rasgado e um pedaço de fita adesiva?"
Werle também menciona a função da arte em épocas de crise, onde ela pode se tornar uma forma de resistência ao que nos aflige. Parece que, com a arte, sempre há uma luz no fim do túnel, mesmo que essa luz seja temporariamente ofuscada pela última instalação que tenta representar a vida dentro de um motor de carro.
Ao longo da obra, o autor está sempre questionando - spoiler alert: não há respostas definitivas! O que realmente se propõe é uma reflexão sobre como a arte, ao se distanciar de seu propósito original, é capaz de (ou deveria ser capaz de) dialogar com a realidade, mesmo que seja por meio de um mero espelho quebrado.
Ao final da leitura, fica a dúvida: será que a arte como a conhecemos está realmente no fim? Ou será que ela está apenas mudando de forma, se adaptando, tal como uma camiseta que a gente usa até rasgar? O que sabemos é que as reflexões de Werle nos fazem entender que, mesmo que a arte mude ou até mesmo morra, sempre haverá espaço para questionamentos sobre o nosso lugar no mundo. Porque no fundo, quem não gosta de uma boa discussão sobre arte depois de algumas cervejas?
Assim, Questão do Fim da Arte em Hegel é uma exploração provocativa e alegórica sobre a arte, seu papel na sociedade e os muitos caminhos (e desvios) que ela pode tomar. Então, se você está pronto para um passeio filosófico em busca do que é a arte, mas com a leveza de um bom trocadilho, esse livro é uma ótima pedida! Lembre-se: mesmo que a arte tenha seu fim, o debate sobre ela nunca acaba.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.