Resumo de A Tragédia Shakespeariana, de A. C. Bradley
Embarque na análise divertida e profunda de A. C. Bradley sobre as tragédias de Shakespeare e descubra a complexidade humana nas suas obras.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você está se perguntando o que faz de Shakespeare um dos maiores dramaturgos da história (spoiler: não é só o nome complicado), A. C. Bradley tem um manual super completo chamado _A Tragédia Shakespeariana_. É como se ele dissesse: "Vamos decifrar essa máquina de fazer drama". Então, segurem-se porque essa viagem pela tragédia shakespeareana promete!
Bradley não faz isso de qualquer jeito. O autor usa uma abordagem crítica, analisando as principais peças do autor inglês, com destaque para _Hamlet_, _Otelo_, _Macbeth_ e _Rei Lear_. A mágica de Bradley é que ele não só faz uma análise literária séria, mas também dá aquele toque cômico e sagaz que faz você se sentir como se estivesse em uma aula com um professor muito mais divertido do que o habitual.
Logo de cara, o autor coloca o conceito de tragédia na mesa, e não, você não precisa de uma taça de vinho para entender. A tragédia, segundo Bradley, é uma forma de arte que discute a condição humana, e ele faz isso como um verdadeiro detetive da literatura. Ele investiga até os cantos mais escuros da alma dos personagens shakespeareanos. É como se ele estivesse dizendo: "Esses caras têm problemas, e a culpa é sua!".
O primeiro exemplo prático dessa análise é em _Hamlet_. Ali, Bradley mergulha profundamente na psique do príncipe da Dinamarca e na sua famosa procrastinação. Para ele, Hamlet é uma figura trágica não porque ele seja um príncipe melancólico, mas porque ele é humano, cheio de dúvidas e indecisões. Vamos combinar que se existisse um grupo de apoio para príncipes indecisos, Hamlet seria o líder!
Depois, temos _Otelo_, cuja tragédia inglesa é recheada de ciúmes doentios e manipulações desesperadas - basicamente, um reality show de sentimentos. Bradley examina a figura de Otelo, o "moço da pele morena", e sua tragédia pessoal. O autor investe além do romance e explora a questão racial e as dimensões sociais que o cercam.
E quem não poderia deixar de fora a incestuosa e sombria história de _Macbeth_? Bradley se debruça sobre a ambição desmedida e a culpa. O leitor irá perceber que, para Macbeth, o problema não é só a coroa, mas a falta de ar no pescoço. "Ao que tudo indica, é difícil dormir sabendo que você cometeu um assassinato, não é mesmo?", deve ter pensado ele.
Por fim, chegamos a _Rei Lear_, uma obra que vem com um aviso prévio. Não a assista se você estiver passando por um dia ruim, porque é desoladora. Bradley aqui analisa a loucura e o abandono familiar, enquanto Rei Lear faz aquela viagem numa montanha-russa emocional que acaba sem saber se ele deve rir ou chorar.
Ao final, _A Tragédia Shakespeariana_ não é apenas uma análise das obras de Shakespeare. É um convite para apreciar a complexidade da natureza humana por meio da boa e velha tragédia. Bradley é um verdadeiro maestro que, com suas reflexões, traz à luz a magia e a dor que Shakespeare eternizou em suas peças.
Então, se você quer mergulhar de cabeça (mas com cuidado) na tragédia do bardo, pegue seu exemplar e prepare-se para uma verdadeira montanha-russa de emoções, com drama, humor e, claro, algumas lágrimas ao longo do caminho. Mas uma coisa é certa: depois de ler, você vai ver Shakespeare com outros olhos (talvez até uns olhos de quem não tem mais paciência para dramas gregos!).
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.