Resumo de Edifícios Modernos e o Traçado Urbano no Centro de São Paulo. 1938-1960, de Sabrina Studart Fontenele Costa
Explore como a modernidade em Edifícios Modernos e o Traçado Urbano no Centro de São Paulo revela a transformação da metrópole entre 1938 e 1960.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você pensou que "Edifícios Modernos e o Traçado Urbano no Centro de São Paulo. 1938-1960" é só mais um livrinho sobre concreto e pilares, tenha certeza de que segurou a câmera errada! A obra da Sabrina Studart Fontenele Costa é como um daqueles tours pelo centro de São Paulo: cheio de histórias e surpresas, mas sem o guia tentando te vender um óculos 3D!
Para começar, a coisa aqui é a modernidade na arquitetura e como ela se amontoa, literalmente, nos traçados urbanos da metrópole. O livro faz uma análise do período entre 1938 e 1960, um tempo em que São Paulo decidiu que queria crescer e ser chique, enquanto se despedia das construções mais antigas - aquelas que, convenhamos, não eram muito glamourosas.
Ah, os anos 30! Eles trouxeram uma revolução! O livro de Sabrina é uma espécie de cápsula do tempo que nos leva a este período crucial, onde edifícios modernistas começaram a brotar como mudas ao redor de São Paulo: os famosos arranha-céus pressionando as nuvens, assim como a avó pressionando você a arranjar um emprego.
Sabrina não se contenta em mostrar os belos edifícios (que são muitas vezes belos para os olhos dos amantes da arquitetura e um pouco grotescos para os desavisados). Ela vai fundo na análise urbana, discutindo como o traçado da cidade foi moldado por essas obras. Em outras palavras, é como ela mostra para a gente que as ruas não surgem do nada, mas sim de uma série de decisões, polêmicas e, de vez em quando, engarrafadas de trânsito.
Fala-se também de quem arquitetou essas belezuras e como a política e a economia influenciaram tudo. Para que você tenha uma noção, é como se a cidade fosse uma grande sala de estar, onde os arquitetos eram os decoradores, convidados a colocar os móveis de uma maneira que todos os vizinhos (leia-se: políticos) gostassem.
E, claro, como qualquer bom romance que se preze, tem suas tragédias. A transição do velho para o novo vem com suas consequências, como o desaparecimento de locais históricos e o deslocamento de comunidades. Aqui, Sabrina não foge da raia e aborda as dificuldades sociais e econômicas causadas por essas novas construções. Com isso, o leitor acaba com uma visão mais crítica - ou, quem sabe, um novo óculos - sobre essa São Paulo que adora um tapa no visual.
No fim das contas, "Edifícios Modernos e o Traçado Urbano no Centro de São Paulo" não é só um passeio pelas ruas. É uma verdadeira viagem pelo tempo, pela cultura e pela política. Um lembrete de que a cidade é um organismo vivo, que respira e muda suas formas, assim como seus habitantes. Então, se você procurava um livro que não é só sobre paredes e janelas, mas sobre as histórias embutidas nelas, pegou a dica!
E lembre-se: ao olhar para os prédios de São Paulo, não veja apenas os "ombros" da cidade. Pense também na "sombra" que eles lançam, porque numa cidade tão cheia de vida, o passado e o futuro estão sempre de mãos dadas, e às vezes até brigando!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.