Resumo de Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos, de Ignácio de Loyola Brandão
Mergulhe na trama de 'Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos' e descubra como Ignácio de Loyola Brandão revela a loucura da condição humana.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você ainda não leu Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos, de Ignácio de Loyola Brandão, prepare-se para uma viagem literária que parece uma montanha-russa emocional, cheia de reflexões, ironias e a inevitável contagem dos dias. O livro, curto - que nem dá tempo de fazer um café - é uma verdadeira obra-prima da literatura contemporânea brasileira, e merece ser desvendado.
O cenário da trama é praticamente um pesadelo encomendado, com uma sociedade dominada por catástrofes e a iminente ameaça da guerra. Aqui, temos um narrador que poderia facilmente ser confundido com alguém que viu o futuro e decidiu escrever um diário sobre ele, mas sem muitas certezas. A narrativa flui entre os pensamentos de um homem que está preso a um mundo em desmanche, passando por reflexões profundas sobre o absurdo da vida e suas desilusões. E já que estamos falando de absurdos, vamos dar uma olhadinha nos personagens!
Primeiro, temos o protagonista, um sujeito que se vê à deriva em meio a uma realidade caótica, quase como um barco à deriva no mar de um domingo chuvoso. Ele se vê confrontado com os seus próprios dilemas e os dilemas da sociedade, como se estivesse em um jogo de xadrez onde as peças não parassem de se mover. Esse personagem, que não é exatamente o herói de nossas histórias de aventura, nos apresenta uma visão crítica e muitas vezes sarcástica da condição humana.
E claro, não podemos esquecer dos cavalos loucos, que se tornam uma metáfora potente na narrativa. Eles simbolizam a liberdade, a loucura e o desespero que permeiam a vida na sociedade em crise. Spoiler Alert: O título sugere uma análise sobre a loucura que nos rodeia e, para o protagonista, a única saída parece ser encarar esse mundo atropelador com um olhar apático, como quem já se cansou de tentar fugir. Falando em olhar, prepare-se para questionar o que realmente vemos e entendemos do mundo, já que a cegueira parece ser bem mais comum do que gostaríamos.
Além disso, Brandão brinca com o espaço e o tempo de um jeito que faria Einstein se revirar na tumba. Aqui, o tempo é elástico e acaba por refletir a confusão interna do personagem, que se sente perdido em suas memórias e experiências. Entre uma catástrofe e outra, a narrativa percorre os labirintos da mente humana, como uma viagem sem volta pelo nosso próprio eu.
E no final das contas, o que fica é uma profunda reflexão sobre a condição humana e a necessidade de resiliência em um mundo que parece cada vez mais insensível. Mas não se preocupe, não vamos estragar a surpresa! No entanto, se você achou que ia encontrar um final feliz ao estilo "e foram felizes para sempre", pense novamente! Aqui, a moral da história é mais parecida com um "quem não tem cão, caça com gato".
Pronto! Agora que você teve uma palhinha dos mistérios e das loucuras de Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos, é hora de correr para a leitura. Afinal, quem não gostaria de enxergar a vida pelos olhos loucos de Brandão?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.