Resumo de Puros, de Julianna Baggott
Mergulhe na crítica social de "Puros" de Julianna Baggott, uma distopia que explora a fragilidade da condição humana em um mundo apocalíptico e bizarre.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem apocalíptica recheada de personagens estranhos e uma dose de crítica social em "Puros", da escritora Julianna Baggott. Imagine um mundo em que pessoas não são apenas sujeitas a catástrofes, mas também a experiências bizarras. É isso que nos espera nas páginas desse romance distópico. Aqui, o planeta não está só em crise, está literalmente em pedaços!
A história nos apresenta o nosso protagonista, Pressia, que com um nome desses não poderia ser menos que a personificação do sofrimento humano. Em um mundo devastado por uma explosão nuclear, Pressia vive em um campo de refugiados, onde as coisas já não estão bem desde a última reunião de família. Neste contexto hardcore, ela não é como você e eu; ela possui uma mão de boneca e uma cicatriz que poderia facilmente ser confundida com uma obra de arte moderna. Mas é a parte menos bizarra, não se preocupe!
A verdadeira aventura começa quando Pressia se junta a um grupo de rebeldes, os "Puros". Esses seres humanos, que possuem uma aparência perfeita devido a experimentos científicos (e aqui é onde a história vai de zero a cem na parte de bizarrice), se consideram a elite da sociedade. Eles basicamente vivem em torres, à parte dos mortais, enquanto a população comum enfrenta as garras de um mundo decadente. Uma verdadeira metáfora para os desníveis sociais que já conhecemos bem. Spoiler: a gente não está falando de um clube de amigos, mas sim de um grande movimento que vai se desenrolar em meio a muitas reviravoltas.
A trama nos apresenta uma galera bem peculiar, como o personagem "El Capitan", que claramente não leu os manuais de liderança, e uma série de eventos que vão desde fugas estilo "Missão Impossível" até lições de vida que você provavelmente não encontraria em um livro de autoajuda. E não podemos esquecer de Bradwell, o amado, que também traz sua dose de complicações românticas e dilemas éticos para a história. A forma como ele se relaciona com Pressia faz você se perguntar se o amor é um ato de coragem ou de pura loucura.
Enquanto isso, o governo totalitário que controla os "Puros" é a verdadeira cereja do bolo - ou seria a "bomba" da trama? Eles têm suas próprias ideias malucas sobre quem merece viver e quem deve ser deixado de lado. Uns mais cínicos, outros mais trágicos, todos estão alinhados nessa dança macabra. E é claro que tudo isso tem que acabar em algo explosivo, mas não se preocupe, a autora não poupa detalhes para te fazer rir (ou chorar) desse final. Spoiler alert: heróis não são tão claros quanto parecem, e quem é o vilão na verdade pode te deixar de cabelo em pé!
No fim das contas, "Puros" é uma reflexão sobre identidade, classe social e o que significa ser humano em um entorno que perdeu o juízo. Julianna Baggott apresenta, com uma boa dose de humor negro, uma história cheia de personagens peculiares e uma crítica mordaz aos valores éticos de nossa sociedade.
Portanto, se você está procurando por um livro que tira sarro da nossa realidade enquanto te faz pensar na fragilidade da condição humana, "Puros" é a sua pedida! E quem sabe, no final, você não sai mais esperançoso ou pelo menos mais cínico, porque essa tendência de ver o copo meio vazio parece ser uma especialidade humana.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.