Resumo de Walter Benjamin, Messianismo e Revolução: a história secreta, de Maria João Cantinho
Mergulhe na obra de Maria João Cantinho e descubra como Walter Benjamin conecta messianismo e revolução, desafiando a forma como vemos a história.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se, jovem padawan do conhecimento, para uma viagem pelo complexo e enigmático universo de Walter Benjamin, Messianismo e Revolução. Neste ensaio - que mais parece uma mistura de filosofia, teologia e uma pitada de revolução - a autora Maria João Cantinho nos apresenta um mergulho no pensamento de Benjamin, esse pensador que adorava a ideia de mesclar passado e futuro como se estivesse fazendo malabarismos com conceitos.
Primeiro, vamos entender quem foi nosso protagonista: Walter Benjamin era um filósofo e crítico cultural que passou a vida se perguntando se seria melhor escrever um romance ou criar uma teoria sobre a história. Spoiler: ele não decidiu. Em vez disso, deixou uma série de escritos que misturavam referências às mais diversas áreas do conhecimento e muitos, muitos questionamentos - tipo aquele amigo que fica falando sobre o sentido da vida enquanto você só quer saber de onde vai sair a próxima pizza.
Cantinho nos apresenta a noção de messianismo em Benjamin - e, sim, parece um tema bem profundo. Para ele, o messianismo não é apenas sobre esperas apocalípticas ou promessas de salvação. É uma crítica à história, à ideia de progresso linear. Em vez de uma linha reta que nos leva a algum lugar, Benjamin propõe uma espécie de cubo mágico do tempo, onde o passado e o futuro se entrelaçam, e o agora é um instante de potencialidade. Ou seja, se você acha que sua vida é uma linha reta, talvez esteja mais parecida com um labirinto!
A obra vai além e discute como o messianismo se conecta com a revolução, trazendo à luz a ideia de que cada momento de mudança é uma oportunidade de redimir a história e de libertar os oprimidos. Tudo isso, sem deixar de lado a influência da teologia judaica, que aqui aparece com toda a sua força, como um personagem oculto nas entrelinhas. E você, que pensou que estudar religião era só para quem queria ser padre ou rabino, é hora de rever essa ideia!
Cantinho, então, organiza a obra em uma relação entre revolução e messianismo, onde a revolução não é apenas uma mudança política, mas uma transformação cultural e social que deve ser inspirada pelo espírito messiânico de Benjamin. Para Benjamin, a revolução é como uma festa surpresa em que todos entram correndo para mudar a ordem dos móveis e encontrar um jeito melhor de viver.
Ao longo das páginas, Cantinho discorre sobre como Benjamin usa conceitos de história, memória e utopia para empurrar seus leitores a repensar a forma como olham para a realidade. Spoiler alert: você pode acabar se sentindo um pouco perdido, como se estivesse em uma festa onde ninguém sabe dançar e todos estão tentando fazer a coreografia do último sucesso sem conhecimento prévio.
No fim das contas, Walter Benjamin, Messianismo e Revolução é uma leitura que desafia aqueles que buscam compreender a intrincada relação entre história, tempo e possibilidade. A obra nos lembra de que talvez, só talvez, a verdadeira revolução comece dentro de nós, enquanto tentamos, todos juntos, juntar os cacos de um passado caleidoscópico e projetar uma nova história.
Então, se você está pronto para questionar o mundo ao seu redor e arranjar um jeito de incluir Benjamin na roda dos amigos, este ensaio pode ser o seu passaporte para essa viagem filosófica intrigante!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.