Resumo de Nada fazer, não ir a lugar algum, de Thich Nhat Hanh
Se a correria do dia a dia te sobrecarrega, descubra como o 'nada fazer' pode ser a chave para uma vida mais plena com Thich Nhat Hanh.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Se você já se sentiu sobrecarregado pela correria do dia a dia e a pressão de estar sempre fazendo algo, Nada fazer, não ir a lugar algum é uma maravilha que chega para te dar um tapa nas costas e dizer: "Calma, meu amigo! Às vezes, a melhor coisa a fazer é não fazer nada." Aqui, o autor, o monge zen vietnamita Thich Nhat Hanh, nos apresenta uma filosofia que pode parecer bem simples e ao mesmo tempo, bem profunda.
No início da obra, Thich Nhat Hanh nos ensina a importância do "não fazer" e nos convida a abraçar o momento presente. Em vez de viver afobado, pensando na próxima tarefa da lista, o autor defende que precisamos aprender a valorizar aqueles momentos de pausa. Isso pode incluir parar para olhar as nuvens, saborear um chá e, ora vejam só, até mesmo fazer o famoso "nada" conscientemente. É quase como um chamado à meditação ativa, ou seja, meditar enquanto se está, por exemplo, usando a escova de dentes. Sim, porque até escovar os dentes pode ser uma atividade zen se você estiver plenamente presente no momento!
Um dos conceitos principais que ele aborda é o da consciência plena. E aqui vem um spoiler: não, você não deverá virar um monge exclusivamente para atingir isso! Thich Nhat Hanh nos ensina que ao aplicar a consciência plena em atividades cotidianas, desde se alimentar a caminhar, podemos transformar ações triviais em verdadeiros atos de meditação. A ideia é simples e ao mesmo tempo uma baita sacada: se a vida é feita de momentos, vamos viver esses momentos de maneira plena, ok?
A leitura também traz reflexões sobre o modo como lidamos com a pressão social e a necessidade infinita de resultados. Neste contexto, o autor nos faz questionar: realmente precisamos estar sempre ocupados? No fundo, ele desafia a norma de que produtividade é o sentido da vida, trazendo à tona a ideia de que, talvez, o melhor na vida seja simplesmente estar.
Ao longo do livro, Thich Nhat Hanh ainda discute temas como a natureza da mente e como ela tende a vagar como uma criança hiperativa que nunca aprendeu a se sentar. Para dar um foco nas lições, o autor oferece práticas simples para cultivar a atenção plena, como respirar profundamente e perceber a própria respiração. Spoiler alert: isso não é um truque de mágica, mas pode fazer sua vida parecer muito mais mágica!
E, claro, para aqueles que são viciados em agitação e afazeres, Nada fazer, não ir a lugar algum serve como um verdadeiro antídoto contra a ansiedade e a culpa por não estar sempre se mexendo. A proposta aqui é um vermelhinho gritando: "Pare e respire!"
Em suma, Thich Nhat Hanh nos oferece uma aula sobre como enfrentar a vida com mais leveza. Com um tom bem-humorado e acessível, ele nos convida a desacelerar, a ser presente e a valorizar os pequenos momentos. Portanto, se você está se sentindo exausto e preso em um ciclo de "fazer, fazer e fazer", talvez seja a hora de dar uma chance ao nada. Afinal, só porque você não está indo a lugar algum, não significa que você não está indo a lugar algum. Confuso? Pois é, é assim que a mente funciona - ou deveria.
E a moral da história? Às vezes, não fazer nada é exatamente o que precisamos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.