Resumo de A Igreja Discipuladora, de Cláudio Marra

Prepare-se para uma leitura leve e transformadora sobre discipulado e o papel da igreja na comunidade com 'A Igreja Discipuladora', de Cláudio Marra.

Se você está pensando que "A Igreja Discipuladora" é mais uma leitura chata sobre a vida e a morte das instituições, pode ficar tranquilo, porque Cláudio Marra veio com uma proposta que tem tudo para animar o rolê! Neste livro, o autor se propõe a discutir o papel da igreja na formação de discípulos, ou seja, como esse fenômeno chamado "discípulo" pode sair de uma conversa de esquina e entrar na prática real das comunidades cristãs.

O livro começa dando aquele tapa de leve na cara do leitor, lembrando que ser discípulo vai muito além de frequentar a igreja e tomar um cafezinho no final do culto. Marra fala, entre outras coisas, sobre o que significa discipulado, um termo que pode soar meio religioso, mas que na verdade é uma prática vital, um esforço contínuo e muito, mas muito menos glamouroso do que quando você escutou a palavra pela primeira vez. No fundo, é como tentar convencer seus amigos a não só comer pizza, mas a fazer a própria massa e o molho do zero - ou seja, uma tarefa que exige dedicação (e talvez uns bons vídeos do YouTube).

Um dos pontos mais interessantes levantados por Marra é a importância da comunidade. Ele defende que discípulos não são formados em ambientes isolados, mas em comunidades vibrantes onde as pessoas se apoiam e discutem suas vidas - e veja bem, não é só para comentar a última série da Netflix! Aqui, a ideia é que o discipulado é uma jornada de aprendizado mútua, cheia de altos e baixos, como uma montanha-russa sem cinto de segurança.

Claro que Marra não deixa de lado toda a questão sobre a missão da igreja. Ele propõe que a igreja contemporânea deve se engajar no mundo, levando a mensagem de transformação de maneira que, se ela fosse uma empresa, estaria investindo em marketing digital, sendo influenciadora nas redes sociais e tudo mais. Mas, ao mesmo tempo, ele critica a superficialidade que muitas vezes se infiltra nessa missão, indicando que a verdadeira transformação deve vir de dentro, como aquele bolo que precisa de tempo para assar corretamente e não pode ser apressado no micro-ondas.

Spoiler alert: O autor também faz um alerta sobre os riscos de se tornar uma "igreja clubística", onde só os mais chegados têm acesso às bênçãos divinas, enquanto os forasteiros ficam de fora, tomando aquele café solúvel em casa e se perguntando para que lado a vida vai. No final, Marra aponta que a verdadeira missão da igreja é alcançar a todos, e isso inclui os que você talvez não quisesse convidar para o seu grupo de estudos.

Então, se você estava procurando um manual caprichado para saber como ser um discípulo e, de quebra, tornar a sua igreja mais descolada, "A Igreja Discipuladora" é uma boa pedida. Prepare-se para aprender como ser parte dessa transformação sem parecer um robô, mas sim alguém de carne e osso que anda por aí, ajudando a criar novos caminhos para os próximos discípulos. Ah, e não esqueça: discipulado é igual a pizza, quanto mais dividida, melhor!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.