Resumo de Na terra do sol: Rei não faz chover, de Antônio Venâncio
Mergulhe na fábula irônica de Antônio Venâncio, onde um rei incompetente e um povo unido enfrentam a seca em busca de soluções criativas.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Prepare-se, porque Na terra do sol: Rei não faz chover é uma obra que nos leva a uma viagem direta para a terra do sol escaldante, onde o clima não só está quente, mas a situação já passou do ponto de fervura. A narrativa nos apresenta uma dramaturgia que explora os dilemas e desafios enfrentados por um povo que, além de sofrer com a seca, também tem que lidar com um rei que parece achar que fazer chover é uma tarefa primária na lista de afazeres. Ou seja, a gente já começa com o pé esquerdo, ou quem sabe, com um pé na lama, porque o negócio não está fácil.
Nesse conto, o rei tem mais uma preocupação com seu estilo de vida e com a imagem que precisa manter do que propriamente em fazer algo para ajudar o seu povo. Ideias mirabolantes e um tanto quanto inúteis começam a brotar em seu reino. A situação é tão calamidosa que se o rei não consegue fazer chover, ele talvez devesse tentar ao menos um teatro de fantoches para enganar o povo e mantê-los entretidos. Afinal, com tanta seca, o que não falta é tempo livre, não é mesmo?
O autor, Antônio Venâncio, aproveita para nos deixar reflexões sobre liderança e responsabilidade. Em meio a uma seca que parece interminável, a má gestão do rei se torna um reflexo de suas (in)ações. O povo, desesperado pela água, começa a perceber que o verdadeiro poder está nas suas mãos - ou melhor - nas suas ações. Ao invés de esperar que o rei faça chover (spoiler: ele não faz!), os personagens se unem e buscam soluções que não são apenas esperar sentados sob a sombra de uma árvore.
Na terra do sol é, portanto, uma fábula com uma pitada de humor ácido. Venâncio consegue nos levar a pensar sobre as ironias da vida e a como, muitas vezes, precisamos ser nós mesmos a mudança que queremos ver. O que dizer, então? Que o rei, que é quase uma figura trágica, não só não faz chover, como também deveria investir em uns bons cursos de gestão e marketing comunitário, quiçá um bom coaching?
Resumindo essa viagem pelo calor escaldante do deserto, o livro nos ensina que, em tempos de dificuldade e arrepio de sol, é preciso arregaçar as mangas e buscar soluções coletivas, porque esperar que quem manda faça o que deve, é como esperar que um cacto comece a dar flores em dia de seca. Portanto, vamos lá. Um pouco de resiliência e união, pois esse é o verdadeiro caminho - E não se esqueça de hidratar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.