Resumo de Nêmesis, de Philip Roth
Explore os dilemas de Bucky Cantor em Nêmesis, de Philip Roth. Uma obra sobre escolhas, epidemias e a fragilidade da vida. Prepare-se para reflexões profundas!
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Nêmesis, o grande jogo da vida e da morte, é a obra-prima de Philip Roth que nos transporta para a Nova Jersey dos anos 1940, época em que o polêmico vírus da poliomielite estava mais presente que suas sérias consequências. Sim, estamos falando de uma época em que as pessoas tinham mais medo de uma agulha do que do Instagram!
A história gira em torno de Bucky Cantor, um educador físico - e é sempre bom lembrar que isso não dá para confundir com "professor de educação física" em época de pandemia. O homem se vê no meio de um verdadeiro pandemônio quando a poliomielite começa a atacar a criançada da vizinhança. O que era para ser um belo verão se transforma em um pesadelo tão cheio de reviravoltas que nem novela mexicana tem tanto drama.
Bucky, nosso herói (ou anti-herói, depende do ponto de vista), enfrenta não apenas as consequências da epidemia, mas também os seus próprios demônios. Ele prefere ficar em Newark, se preocupando com seus alunos e com o peso moral de sua decisão. Porque, claro, nada diz "eu sou uma boa pessoa" como ficar em um lugar cheio de crianças infectadas, não é mesmo? Para completar, temos um dilema: deixar Newark e seguir a namorada, ou ficar e encarar a tragédia de frente? Spoiler: a escolha dele é digna de uma plot twist que só Philip Roth sabe fazer!
A narrativa é repleta de reflexões sobre culpa, moralidade e as obrigações sociais. O autor nos presenteia com uma prosa elegante, enquanto Bucky dá uma volta na roda-viva da vida, confrontando o fato de que a saúde pública não espera ninguém e que a vida pode mudar no estalar de dedos - ou na ponta da agulha, se preferir.
O que vem a seguir é o apagão da juventude e a ascensão da tragédia. Os cenários de inocência são consumidos pela sombra do pânico e as infecções começam a pipocar, e a cada dia que passa, Bucky se vê mais como um espectro - um fantasma de suas escolhas, com a sensação de que seu destino está tão preso ao demônio da poliomielite quanto aos próprios pesadelos.
Mas calma! Não vou acabar a história aqui, porque seria uma grande injustiça e todo mundo que infernizou a minha vida falando que as histórias do Roth são boas merece algumas dolorosas reviravoltas. No entanto, já aviso: espere emoções, reflexões e, quem sabe, até lágrimas antes de chegar ao final - que é de fazer qualquer um pensar se a vida é mesmo uma roda-gigante de alegrias e tristezas, ou se simplesmente somos marionetes de um improvável destino. E olha, se você estava esperando um final feliz, pode preparar o lencinho.
Nêmesis, portanto, é mais do que um estudo sobre a epidemia; é uma análise sobre as escolhas que fazemos e sobre a fragilidade da vida. No final das contas, você pode escolher ignorar a vacina, mas não pode ignorar a vida, que sempre vai dar seus jeitinhos de surpreender.
Então, caro leitor, se você estava pensando que Nêmesis era só mais um livro sobre uma epidemia, saiba que Philip Roth tem muito mais para contar. Agora que você tem uma ideia do que rola, mão na massa ou, melhor dizendo, mãos na leitura!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.