Resumo de A ponte flutuante dos sonhos seguido de Retrato de Shunkin, de Jun'ichiro Tanizaki
Mergulhe nos sonhos e amores de Tanizaki em 'A ponte flutuante dos sonhos' e 'Retrato de Shunkin'. Uma reflexão poética sobre a vida e as emoções.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Se você sempre teve a impressão de que sonhar é uma atividade totalmente subestimada, bem-vindo ao mundo de _A ponte flutuante dos sonhos seguido de Retrato de Shunkin_, onde Jun'ichiro Tanizaki faz uma espécie de passeio surreal pela mente humana e suas fantasias. Prepare-se, porque aqui os sonhos não têm limites e a realidade é apenas um mero detalhe - uma ponte flutuante, se você quiser!
Na primeira parte da obra, "A ponte flutuante dos sonhos", somos apresentados a um protagonista que faz amizade com um artista sonhador e aspirante a romancista que, por algum capricho do destino, vive na sua própria ilha mental (ou será que é na realidade?). O autor, de forma poética e até filosófica, nos leva a uma jornada onde o desejo e a amorosidade entre as nossas lembranças e sonhos são revelados como uma ponte que conecta as emoções mais íntimas. Se prepare para um mergulho nas profundezas do inconsciente!
Spoiler Alert: A ponte não tem fim. Assim, os personagens transitam entre fantasias e realidades, deslizando por um enredo que é ao mesmo tempo leve e profundo, composto de uma prosa poética que convida o leitor a refletir sobre a natureza dos próprios sonhos. É como um passeio em um parque de diversões onde a entrada é apenas um convite para o mundo imaginário de Tanizaki.
Já em "Retrato de Shunkin", somos apresentados a uma mulher com uma beleza de tirar o fôlego e um talento musical ainda mais impressionante. Mas adivinha? Shunkin é também cega. E isso não impede de haver um amor ardente, dramático e baseado em um relacionamento que se desdobra entre a devoção e a servidão. Uma relação tóxica, mas que, com certeza, vai fazer você questionar seus próprios conceitos de amor e beleza. Tanizaki traz à tona a complexidade das interações humanas, mostrando como a dor e o amor frequentemente andam de mãos dadas (ou, neste caso, de partituras).
Os contos de Tanizaki são tipicamente entrelaçados com ambivalências que deixam qualquer romântico de plantão pensativo - ou então, cambaleando entre risos e lágrimas. O autor joga com a estética japonesa e ocidental, desafiando limites enquanto nos cativa com a sua prosa inconfundível. Ao final da leitura, será difícil resistir ao impulso de pesquisar mais sobre Shunkin ou quem sabe tentar desenhar sua própria ponte flutuante dos sonhos.
Então, se você quitar sua lista de livros, talvez seja o momento de embarcar nesse passeio de nuvens e música, e não se esqueça: nunca subestime o poder de um sonho. e de uma boa história! ✨️
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.