Resumo de Contos de Machado de Assis, de Machado de Assis
Explore os contos de Machado de Assis e descubra as ironias e críticas sociais que moldam a literatura brasileira. Uma leitura para rir e refletir!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Ah, Machado de Assis! O gênio da literatura brasileira, conhecido por suas ironias afiadas e pela habilidade em dissecar a alma humana e todas as suas travessuras. No famoso compêndio "Contos de Machado de Assis", o autor nos brinda com uma coletânea que faz qualquer antologia se sentir como um livro de autoajuda. Prepare-se, porque vamos abordar as pérolas que ele nos deixou.
A obra é um verdadeiro laboratório de personagens: temos desde os mais humildes até os da elite, e todos possuem um fator em comum: a mente de Machado de Assis, que parece ter um mapa do que é ser humano, incluindo suas neuroses e vícios. Dos contos reunidos, algumas histórias se destacam, então vamos dar uma espiada no que esperar.
Primeiro, temos "O alienista", que é um conto que desanda na relação entre ciência e loucura. Sim, Machado estava na vanguarda em pensar que ninguém é "normal" e que a linha que separa a sanidade da loucura é tão fina quanto a pétala de uma rosa. No centro desse enredo, um médico que decide que a única forma de curar a loucura é internando todo mundo. Imaginem a cena: um montão de malucos em um hospício, e o médico achando que ele é a solução. Spoilers à vista: ao final, quem realmente está louco? Mais uma vez, malucos e "normais" se confundem!
Em "O conto da casa velha", temos uma narrativa que se desenrola em torno de uma casa mal-assombrada que se recusa a deixar de ser um lar, mesmo com o avanço do tempo. Uma verdadeira metáfora sobre a memória e o peso do passado. É como se a casa dissesse: "Enquanto houver uma gota de tinta na parede, eu continuarei aqui!". Essa casa, coitada, é um personagem que retrata a resistência ao esquecimento. E quem não tem uma casa velha na família para compartilhar histórias de fantasmas?
Outro destaque é "O ressuscitado", que traz um personagem, um defunto que, ao estilo de Machado, ressuscita para reavaliar sua vida e tudo que deixou para trás. A crítica social aqui é profunda (e cômica, claro), pois mostra que, mesmo depois da morte, as questões de classe e as rivalidades continuam batendo à porta. O que será que ele encontrou do outro lado? Uma festa de mortos-vivos? Ou apenas um espelho onde ele se vê mais jovem e cheio de opções?
Em "Missa do galo", podemos ver um retrato da traição, onde a traição não é apenas sexual, mas também emocional. Os personagens dançam entre desejos e arrependimentos, enquanto o leitor se pergunta: quem está fazendo o quê neste banquete de sentimentos? O galo que canta no final não traz apenas a alva, mas também a revelação de segredos enterrados. E quando os segredos vêm à tona, é festa na certa!
Estes contos são apenas uma amostra do que Machado de Assis fez ao longo de sua carreira. Entre um humor sutil e uma crítica mordaz à sociedade brasileira do século XIX, ele cria um retrato multifacetado de seu tempo. Ele não apenas escreveu contos, mas também esculpiu cabeças e corações com suas palavras, mostrando que o ser humano é uma obra em constante construção e desconstrução.
Então, se você ainda não leu os contos e está pensando em mergulhar nesse universo, prepare-se para rir, chorar e, quem sabe, até se perguntar se não é você mesmo um personagem saído das páginas de Machadinho. Porque sim, meus amigos, a literatura é um espelho, e Machado sabia exatamente como polir esses reflexos!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.