Resumo de A Rainha de Sharjah, de Lidayana Maia
Mergulhe na aventura intensa de 'A Rainha de Sharjah', onde poder, drama e crítica social se entrelaçam em uma trama de empoderamento feminino.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Em "A Rainha de Sharjah", de Lidayana Maia, somos levados a um mundo onde o clima é mais azedo que limão, e a realeza brilha (ou não) sob os holofotes do deserto. Com apenas 43 páginas, é uma aventura rápida e intensa, perfeita para quem gosta de reviravoltas, drama e dose de crítica social, tudo isso com uma pitada de humor.
A trama gira em torno de uma rainha que decide chacoalhar as estruturas da sua monarquia. Imagine só: ela não quer ser apenas "a mulher do rei", mas sim o CARA do governo - ou melhor, a RAINHA. E quem pode culpá-la? O patriarcado está cansado de ser um saco de pancadas, e ela está decidida a mostrar que as mulheres podem fazer isso com muito mais estilo (e menos falatórios).
Ao longo da narrativa, vemos a rainha enfrentando uma série de dilemas dignos de séries de TV, incluindo traições, conspirações e um exército de intrigas que mais parece uma coleção de livros de fofocas. Afinal, uma rainha precisa de entretenimento e, com essa quantidade de drama, a novela está garantida.
Quando um rival começa a se formar no horizonte - e não estamos falando de um romance de época clichê, mas sim de algo mais explosivo - a rainha precisa usar tudo que tem em seu arsenal: inteligência, um toque de malícia e um senso aguçado de moda (porque, convenhamos, uma rainha malvestida não sobrevive muito tempo).
Spoiler Alert: se você achava que a rainha ia ter uma vida suave e cheia de doces, prepare-se para um choque! As escolhas que ela faz têm consequências e, às vezes, uma coroa pode pesar mais que toneladas de ouro. Quem diria que reinar não é só passar o dia escolhendo vestidos?
A obra também não foge de criticar o que rola na sociedade. Em meio a todas as ações reais, Lidayana Maia espetacularmente toca em temas como o empoderamento feminino, a luta contra estereótipos e a futrica das elites. E tudo isso é apresentado de forma leve, quase como se estivéssemos ouvindo uma amiga contar os babados da escola, só que com mais anáguas e menos adolescente.
Ao final, "A Rainha de Sharjah" é uma leitura que promete mais que entretenimento: é quase um manifesto, onde a atriz principal tem as rédeas da sua história, e o leitor acaba envolvido em uma trama que, mesmo curta, não deixa nada a desejar. É como um grande desfile de Moda: algumas peças podem não fazer sentido, mas as que impressionam ficam na memória.
Ficou curioso? Então não perca tempo e mergulhe de cabeça nessa aventura do deserto, porque quem não gosta de um pouco de realeza bem temperada?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.