Resumo de Lady Susan, de Jane Austen

Mergulhe na intrigante trama de Lady Susan, a viúva manipuladora de Jane Austen. Descubra como amor e estratégia se entrelaçam nessa novela epistolar cheia de reviravoltas.

Ah, Lady Susan! O que dizer dessa obra que, se fosse um reality show, seria um desfile de intrigas, romances e, claro, um bom chá da tarde? Jane Austen, a rainha das relações sociais, nos presenteia com uma novela epistolar que nos faz rir e nos deixar perplexos ao mesmo tempo. E tudo isso sem a necessidade de uma tela de televisão. Então, pegue seu melhor chapéu e vamos nos aprofundar na vida da nossa protagonista, uma verdadeira mastermind do comportamento social!

Lady Susan Vernon, uma viúva na flor da idade (mais especificamente, no auge de sua sagacidade), está em busca de garantir sua futura segurança financeira e social. E como ela faz isso? Com uma estratégia digna de uma jogadora de xadrez! Ao longo da narrativa, divulgada por meio de cartas, vemos Lady Susan orquestrar um verdadeiro balé de manipulações. Até parece que estamos assistindo a uma versão do "The Real Housewives" da era Regency.

No início da história, Lady Susan é apresentada como uma mulher que, ao contrário de muitas personagens femininas de sua época, não se limita a ser mera espectadora. Ela chega a uma propriedade campestre, onde começa a fazer os habitantes de sua nova casa, a família de seu falecido marido, dançarem conforme sua música. Sua primeira vítima? A pobre de sua cunhada, Catherine, que é tão inocente que parece ter saído diretamente de um conto de fadas, mas com um toque de drama.

Para apimentar ainda mais a situação, nossa heroína não está apenas em busca de novos parceiros românticos (afinal, quem não ama uma boa competição de corações?). Ela tem uma filha, Frederica, que, coitada, se vê no meio desse furacão de estratégias e artimanhas. A mãe está mais interessada em uma união vantajosa do que em realmente se preocupar com o bem-estar da filha. E quem poderia imaginar que mulher alguma poderia ser tão persuasiva e encantadora ao mesmo tempo?

Conforme avança a narrativa, somos apresentados a Sir James Martin, um pretendente que é tão desinteressante quanto uma folha de papel em branco, mas que parece ser a escolha perfeita para Lady Susan enquanto ela se diverte criando um verdadeiro esquema de fantoches (com a filha e os pretendentes) na sua trama. Ao mesmo tempo, o jovem e charmoso Reginald De Courcy surge na cena, aquecendo os ânimos e, claro, o coração de Lady Susan. E adivinhem? Ela finge ser uma dama inocente, enquanto tece seus planos ardilosos.

Ao longo das cartas, vão surgindo as percepções de cada personagem sobre Lady Susan. É uma verdadeira montanha-russa de admirações e críticas. O que não falta é gente falando nas costas! Mas, spoiler alert, a trama não termina exatamente da forma que você espera, com todos os laços amorosos sendo amarrados de forma impecável. Prepare-se para algumas reviravoltas em que a nossa manipuladora-mor mostra que a arte da sedução está a um passo de se tornar uma disciplina acadêmica.

Lady Susan, com seu charme irresistível e suas habilidades dignas de um estrategista, faz dessa narrativa uma verdadeira aula sobre como o amor e o interesse podem se misturar (ou não) de formas inesperadas. E enquanto a gente ri e se choca com seus planos ardilosos, fica a reflexão: até onde você iria por amor? Ou, melhor ainda, por status social?

No final das contas, Lady Susan é uma obra que convida a reflexões sobre casamento, poder e o complexo jogo social que envolve o mundo da corte. E quem disse que as mulheres não tinham voz na sociedade? Lady Susan está aqui para provar que quem manda nas cartas, manda no jogo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.