Resumo de Ressurreição, de Machado de Assis
Embarque na jornada emocional de Brás Cubas em 'Ressurreição'. Uma reflexão sobre amor, desilusões e o renascimento espiritual no Brasil do século XIX.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Imagine um Brasil em que, se você não tivesse problemas emocionais, com certeza não seria brasileiro. Essa é a vibe exacerbada que "Ressurreição", de Machado de Assis, traz aos seus leitores. Publicada lá em 1872, esta obra é subjetiva e introspectiva como um ensaio de autoajuda após os primeiros encontros da adolescência, daqueles que a gente não quer lembrar, mas não consegue esquecer.
O livro nos apresenta a Brás Cubas, um homem que decide abrir uma nova temporada de sua vida, tipo série de TV que quer manter os espectadores interessados. Ele se vê em um reencontro com sua amada, Eugênia, e com algumas desilusões românticas que fariam qualquer um querer jogar a toalha e se refugiar no fundo do sofá. O problema? Eugênia está quase casada! Um verdadeiro drama à la telenovela das 18h!
Mas vamos para o enredo: Brás, após um tempo tentando se encontrar, finalmente decide que é hora de correr atrás do seu "eu" perdido e recuperar o amor de sua vida. Ao fazer isso, ele se envolve em uma série de peripécias que vão desde a busca incessante por uma vida idealizada até a análise de como as relações humanas se desmoronam mais rápido que um castelo de cartas em uma ventania.
O que importa, aqui, é a ressurreição de Brás. Ele tenta renascer nas cinzas de suas frustrações amorosas e descobre que o amor é bastante caprichoso - uma verdadeira montanha-russa emocional, cheia de altos e baixos que deixariam qualquer um em estado de "chocada" ou "meu Deus, como eu fui tão idiota?". Spoiler alert: o leitor pode até esperar um final que não é exatamente o mais tradicional, mas também não é nada surpreendente. Vamos deixar por sua conta descobrir como isso termina!
Durante essa jornada, Brás reflete sobre a vida, o amor e a (des)humanidade das relações interpessoais, revelando um lado do ser humano que parece mais complicado que fazer uma prova de matemática sem calculadora. Em sua típica ironia, Machado de Assis critica a sociedade carioca do século XIX e as hipocrisias que permeavam os relacionamentos e as classes sociais. A forma como Brás navega por essas questões é quase como se estivesse em um reality show da época.
Ah, e se você acha que a discussão sobre a ressurreição é só um trocadilho, sinto muito te informar que tem muito mais profundidade nisso! O autor utiliza a ressurreição não apenas como um retorno físico, mas como um renascimento espiritual. Uma verdadeira aula sobre como os erros do passado podem moldar as nossas decisões no presente.
No final das contas, "Ressurreição" não é apenas sobre a busca do amor perdido, mas é um lembrete de que, se o amor não der certo, sempre podemos recorrer à autoanálise. Então, se você está nesse momento, pegando um livro para fazer uma ressurreição em sua vida emocional, comece pelo clássico do Machado de Assis e prepare-se para rir, chorar e refletir. É uma jornada cheia de surpresas e muito, mas muito drama!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.