Resumo de Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang Von Goethe
Entenda a profunda tragédia de Werther, um jovem atormentado pelo amor não correspondido em 'Os sofrimentos do jovem Werther'. Uma reflexão sobre emoções intensas.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Ah, Os sofrimentos do jovem Werther! Uma obra que é como uma dose de um bom café amargo, servida no coração apaixonado de um jovem que não se cansa de sofrer por amor e de escrever cartas como se estivesse em uma novela de quinta categoria. Publicado em 1774, esse livro é considerado um dos primeiros romances epistolares da literatura. Vamos lá, segurem-se nas cadeiras, porque a tragédia está prestes a começar.
Logo de cara, somos apresentados a Werther, um jovem artista com um coração tão grande que mal cabe no peito. Ele pinta como um deus grego e se entrega a seus devaneios amorosos, mas, ah, como é trágico! Ele se apaixona por Charlotte, que, para a nossa sorte e a dele, está comprometida com outro. Você pode imaginar? Um coitado apaixonado por alguém que já tem dono!
O nosso herói, que é mais sensível que um pedaço de queijo brie em um picnic, começa a se consumir por sua paixão não correspondida. Ele se afunda em um mar de lamentações e melancolia, escrito em cartas que mais parecem poemas desconsolados. O que mais ele poderia fazer? Revoltar-se? Não, isso por aqui não é o estilo dele. Ele prefere se lamentar com uma pitada de drama.
Conforme a história avança, a relação entre Werther e Charlotte se torna ainda mais complicada. Claro que a jovem tem um coração ????? e é doce como um brigadeiro, mas a sombra do outro cara (sim, o noivo que está ali, firmão no papel) não dá sossego. Nessa dança de emoções, onde o amor é vivido como um tormento, Werther se torna a representação do amor romântico que não dá certo - e olha que ele não economiza na dose de sofrimento!
Agora, vamos falar do grande momento de revelação: spoiler alert! Werther, em um acesso de desespero que nem em novela mexicana, decide que não dá mais. Sim, ele toma uma atitude drástica que termina de maneira, digamos, bem dramática, e o leitor fica aqui torcendo para que o jovem tenha encontrado a paz, mesmo que de uma maneira um tanto... trágica.
Ao longo do romance, Goethe nos presenteia com paisagens idílicas e reflexões profundas sobre a natureza humana e a sociedade da época. Mas, convenhamos, se você está procurando só a aventura, o que realmente importa aqui é o verdadeiro sofrimento de Werther. Ele é aquele amigo que só vive na bad e compartilha mais frases de autoajuda melancólicas do que piadas.
E assim termina a nossa viagem pela vida cheia de lágrimas e cartas de Werther. Se você não ficou com vontade de dar um abraço nesse jovem romântico ou, pelo menos, de oferecer um pouco de chocolate (porque, vamos lá, chocolate cura tudo), não sei mais o que fazer. Mas pelo menos agora você sabe que Werther é a epitome do amor que dói, e o que isso nos ensina sobre os altos e baixos da vida e do amor. Afinal, quem nunca se sentiu um pouco Werther em algum momento, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.