Resumo de Formas de pensar o desenho: Desenvolvimento do grafismo infantil, de Edith Derdyk

Explore o fascinante mundo do grafismo infantil em 'Formas de pensar o desenho'. Entenda como as crianças expressam suas emoções através da arte.

Se você já se perguntou como é que as crianças conseguem produzir desenhos que parecem saídos de um sonho (ou de uma viagem psicodélica), você está prestes a ter uma visão fascinante (e um pouco cômica) sobre essa arte incrível que as pequenas mãos criativas fazem. Em Formas de pensar o desenho: Desenvolvimento do grafismo infantil, a autora Edith Derdyk se debruça sobre o universo do grafismo infantil como quem observa um mundo de cores e rabiscos sem fim. E antes que você se pergunte, não, não estamos falando de rabiscos aleatórios que poderiam ser confundidos com a obra de um artista conceitual, mas sim de uma análise profunda e bem-humorada sobre como as crianças projetam suas ideias através do desenho.

O livro inicia com uma introdução ao desenvolvimento do grafismo infantil, que é como dizer "vamos entender como as crianças transmitem suas emoções e percepções enquanto deslizam suas canetinhas ou lápis de cor". A autora explica que o desenho é um tipo de linguagem, mas não se preocupe, você não precisará de um dicionário para decifrar. As crianças, com seus universos tão peculiares, conseguem expressar o que sentem e pensam através de formas simples e, às vezes, completamente malucas. É como se elas estivessem dizendo: "Olha, mamãe, aqui está o sol, e ali uma casa que parece ter saído de um filme de terror!".

A obra também passeia pelas fases do desenvolvimento gráfico. Aqui, é como se Edith se tornasse uma guia de turismo nesse mundo de rabiscos. Ela descreve desde os primeiros riscos, onde tudo é uma confusão digna de um quadro de Pollock, até os desenhos mais elaborados, que já têm alguma lógica (ou não, dependendo do dia da criança). Em suma, você vai passar por uma montanha-russa de emoções, desde "Que lindo!" até "O que diabos é isso?". Mas ei, quem somos nós para julgar? A arte é subjetiva, certo?

Outro ponto alto do livro é que, além de trazer teorias e explicações, Derdyk oferece exemplos práticos que são quase como um manual de instruções para quem quer entender esse universo. Por exemplo, ela menciona a importância de dar liberdade às crianças para desenhar, ao invés de só dizer "desenhe uma árvore" (seu filho nunca vai conseguir desenhar uma árvore tão boa quanto a sua visão de árvore, meu amigo).

E então, se você estava pensando que isso era só uma questão de rabiscos e tintas, Formas de pensar o desenho desmistifica isso rapidamente, revelando que por trás de cada risquinho existe uma exploração, uma descoberta e, claro, uma boa dose de imaginação. A autora ainda faz uma crítica aos métodos tradicionais de educação que tentam encaixar a criatividade em moldes rígidos. Spoiler alert: não funciona! As crianças possuem uma visão única do mundo e, às vezes, um desenho de cavalo com três patas pode ser a forma mais genuína de expressão delas!

O livro termina com uma reflexão sobre a importância de valorizar o trabalho gráfico infantil, para que esses pequenos artistas continuem a florescer e, quem sabe um dia, apresentem suas obras em renomadas galerias de arte (ou, pelo menos, em um mural na geladeira). Portanto, se você quer entender um pouco mais sobre o grafismo infantil e todas as suas delícias (e algumas esquisitices), este livro é uma leitura imperdível! Afinal, o que pode ser mais divertido do que mergulhar em um mundo onde tudo pode ser o que você quiser?

Então, da próxima vez que seu filho traçar algo que parece uma mistura de dinossauro com picolé, lembre-se: no universo da arte infantil, tudo é possível!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.