Resumo de A morte dos reis (Vol. 2 O Imperador), de Conn Iggulden
Em 'A Morte dos Reis', a vida de Júlio César é repleta de traições e dramas. Prepare-se para uma narrativa cheia de intrigas romanas e reviravoltas!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Se você achou que a história de Júlio César era só mais uma de amor e brigas de poder entre romanos, prepare-se para a verdadeira _orgia de drama_, traição e sangue que é "A morte dos reis", segundo volume da série "O Imperador" de Conn Iggulden. Pra quem achou que Roma não poderia ser mais caótica, aqui temos uma prova cabal de que as coisas na Cidade Eterna estão longe de serem tranquilas!
A trama retoma a vida de César, agora lidando com a _cobrança do destino_, que não tem data de vencimento. O leitor é lançado em um desfile de eventos que imitam uma peça de teatro grego - só que cheia de personalidades maiores do que a vida. César, o herói com um ego ainda maior que suas conquistas militares, tenta, a todo custo, garantir o seu lugar no Olimpo da história, passando pela treta política, conspirações e, claro, algumas listinhas de "quem eu vou matar hoje".
No desenrolar da narrativa, encontramos Pompeu, que, coitado, sempre fica no segundo plano, e os senadores romanos desejando mais por poder do que por- sabe, algo saudável como paz. É nítido que os romanos não tinham muito tempo para Netflix, porque eles estavam mais preocupados com intrigas palacianas do que com maratonas de séries.
A série de traições e planos maquiavélicos vai se desenrolando e os leitores acabam sendo apresentados a um elenco de vilões dignos de telenovela mexicana. Cada um mais ambicioso que o outro, e não se pode esquecer de que quando se está em Roma, a frase "o amigo do meu amigo é meu inimigo" nunca foi tão verdadeira. Os planos de César vão se complicando, culminando em alianças improváveis e, adivinha? Uma morte dramática - esse spoiler tá na cara, porque, lembre-se, é Roma!
César tenta controlar seus aliados, mas parece que a batalha mais difícil é contra quem é amigo de verdade e quem só está esperando um momento oportuno para dar a facada nas costas. O que fica claro é que sejam amigos ou inimigos, todos estão prontos para uma boa dose de traição, e isso tem tudo a ver com a cultura romana, que leva tão a sério a máxima "é melhor ser temido do que amado". A boa e velha lição de que nem todos querem o seu bem, mesmo que sorridentes como a Mona Lisa, vale mais do que qualquer tratado sobre amizade.
Em meio a guerras, disputas de poder e mais reviravoltas do que um filme de suspense, "A morte dos reis" é um épico que nos lembra que Roma sempre teve seu quê de drama familiar e que o assassinato pode ser uma forma bastante definitiva de resolver conflitos pessoais.
Por fim, a obra nos leva a refletir: _se o poder corrompe, o que é que a Roma antiga não estava fazendo de errado?_ A resposta fica para outra hora, talvez um café com Júlio César na próxima edição. Prepare-se, porque a saga de um dos maiores imperadores romanos ainda não acabou, e o que vem a seguir pode ser ainda mais escandaloso!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.