Resumo de A elite do crime: Para Entender o Crime do Colarinho Branco, de James William Coleman

Mergulhe no universo do crime de colarinho branco com a obra de James Coleman e descubra como a elite usa a corrupção para se beneficiar.

A obra A elite do crime: Para Entender o Crime do Colarinho Branco, de James William Coleman, é um convite ao leitor para espiar através da janela bem polida e lustrosa dos principais monumentos do poder. Se você já achou que o crime se resumia a bandidos de capuz e garrotes, prepare-se para ser apresentado a uma nova espécie de criminoso: os bem-nascidos, os que usam ternos em vez de macacões laranja, e que se sentam nas cadeiras executivas das grandes corporações.

Coleman começa sua jornada pelo crime de colarinho branco com uma explicação sobre o que diabos é isso. Não, não é uma festa exclusiva onde todos estão vestidos de maneira tão sofisticada que você hesita na hora de pedir um drink. O autor nos mostra que esse tipo de crime é cometido por indivíduos de alta posição em situações de confiança, que se aproveitam do sistema para roubar valores massivos sem a necessidade de arriscar a vida em um assalto.

O que monta a estrutura do crime do colarinho branco? Temos o famoso "conflito de interesses", onde o executivo com tal intenção (ou seja, o que não pode ver a cor do dinheiro) age de forma a favorecer outros interesses, que geralmente incluem ele mesmo. Wally, o Waldo do mundo corporativo, se não atura você, ele simplesmente manda você embora e limpa sua marca com a borracha de um bom advogado.

Mas não pense que são apenas os senhores e senhoras de gravata os únicos que são abordados. Coleman faz questão de destacar também o papel das instituições que, sob a fachada do respeito e da confiança, podem acabar servindo como plataformas para essas atividades pouco ortodoxas. Se um dia você achou que seu banco era só um banco, talvez você precise repensar sua vida financeira.

E quando a coisa aperta, a elite do crime não hesita em usar "táticas de ocultação". Ah! O clássico "não vi, não soube, não tava aqui". É como se aqueles que estão na linha de frente desses delitos fossem os chefes de um jogo de tabuleiro corporativo, sempre movendo as peças para garantir que jamais sejam pegos. "Eu não sabia de nada", é o mantra que ecoa entre os corredores dos arranha-céus.

No decorrer do livro, Coleman elucida como esses crimes impactam diretamente a sociedade como um todo. Se você achar que a corrupção é um problema exclusivo de países subdesenvolvidos, aqui vai uma dica: o crime do colarinho branco pode acabar com economias inteiras e deixar um rastro de destruição que se assemelha a um furacão. Até parece que, de vez em quando, uns escândalos de corrupção aparecem na grande mídia só para nos lembrar disso.

Para aqueles que amam spoiler, aqui vai um dos principais pontos do livro: os criminosos de colarinho branco frequentemente saem impunes. Isso mesmo, eles se saem melhor que muitos de nós em um jogo de esconde-esconde onde as regras são ajustadas a seu favor. O incongruente é perceber que, enquanto alguém pode ser condenado por roubar um pão, uns poucos sempre conseguem driblar o sistema. A justiça, por vezes, parece ser mais uma arma política do que um verdadeiro balança para pesar a moral.

Então, para encerrar, ao ler A elite do crime, você se aventurará no fascinante e muitas vezes obscuro mundo do crime corporativo, percebendo que nem tudo que reluz é ouro, e que algumas gravatas vêm com um toque de crime. Essa obra é um verdadeiro alerta: o crime não usa mais máscaras; ele apenas se disfarça de incompetência ou de "dúvidas éticas". Portanto, vigie bem o seu bolso!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.