Resumo de A família real no Brasil: política e cotidiano (1808-1821), de Juliana Gesuelli Meirelles

Mergulhe na intrigante história da chegada da família real ao Brasil, entre festas, intrigas e cotidiano, com o resumo de Juliana Gesuelli.

Se você pensa que a História é só um monte de datas e fatos chatos, é porque ainda não conhece A família real no Brasil: política e cotidiano (1808-1821) da Juliana Gesuelli Meirelles. Nesta obra, a autora nos leva numa viagem ao tempo em que a realeza portuguesa resolveu dar uma passadinha no Brasil, como quem vai para a casa do primo no feriado. E já adiantamos que a passagem foi marcada para uma estadia bem longa, cheia de intrigas palacianas e, claro, polêmicas.

Nos primeiros parágrafos, você vai descobrir que essa família real estava fugindo de Napoleão, um tal de imperador que estava puto da vida e decidiu que queria conquistar tudo. Então, a solução foi pegar o primeiro navio e zarpar para o Brasil. E cá estamos, com a Corte desembarcando em terras tropicais, como quem vai à praia no verão. O que eles não sabiam é que a vida aqui seria um pouco mais complicada do que apenas tomar caipirinhas na areia.

Logo de cara, ficamos sabendo que Dom João VI e sua trupe chegaram cheios de pompa, mas com problemas de logística. Afinal, administrar a potência colonial e ainda se adaptar ao cotidiano do Brasil não estava nos planos. Era como tentar montar um quebra-cabeça de mil peças sem ter a caixa da imagem. Entre a política e o cotidiano, a autora nos mostra que as coisas não eram tão simples.

Enquanto o rei lidava com questões mais sérias (como a fome e as finanças), sua família real estava mais preocupada em adaptar suas regalias ao novo ambiente. Aquela vida prática de fazer compras no mercadinho da esquina e procurar um bom pastel na feira ainda não existia nos planos deles. Além disso, tinha todo um glamour da corte que precisava ser mantido. Resultado: muita festa e pouco investimento em, sei lá, resolver problemas básicos.

Juliana também nos introduce personagens como a princesa Isabel, que ainda era uma criança, mas já carregava o peso de ser da família que governava - imagina só! E tudo isso tece um retrato interessante de como a elite brasileira se comportava, num verdadeiro "Dez Mandamentos", com seus "faraós" e "pequenos egípcios".

Agora, não podemos esquecer da parte política, que é recheada de intrigas e traições que fariam qualquer novela global parecer uma historinha de criança. Dom João VI, por exemplo, andando na corda bamba entre os interesses portugueses e os desejos de independência dos brasileiros. O clima estava tão tenso que qualquer um poderia sair gritando "Independência ou Morte!" numa esquina.

Spoiler alert: o livro vai até 1821, então, se você está esperando um final com a independência do Brasil, vai ter que buscar em outra fonte. Mas a autora separa um bom material para entender as correntes políticas e sociais que levaram a isso. E quem sabe até te deixa um pouco mais preparado para discutir o tema nas redes sociais.

Em suma, A família real no Brasil: política e cotidiano (1808-1821) é uma leitura que, apesar de focar nos altos e baixos da realeza, nos ajuda a entender um período crucial da nossa história. Afinal, quando a família real chega ao Brasil, o que você espera: glamour, brigas, e muito mais do que as festas e castelos nos fazem acreditar. Uma verdadeira novela histórica bem temperada com política, cotidiano e um toque de humor!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.