Resumo de O Teatro de Bernardo Santareno, de Fernanda V. Botton e Flavio

Mergulhe na profundidade emocional do Teatro de Bernardo Santareno com nossa análise crítica que explora amor, traição e libertação. Uma viagem introspectiva!

Ah, o Teatro de Bernardo Santareno! Um verdadeiro desfile de drama e emoção que faz você se perguntar: "Por que não escolhi uma vida mais tranquila, como colecionar tampinhas de garrafa?" Neste livro, Fernanda V. Botton e Flavio nos levam a explorar as nuances da obra de um dos dramaturgos mais importantes de Portugal, e podem crer, a viagem é de tirar o fôlego (ou pelo menos fazer você respirar fundo antes de começar).

Começamos a nossa jornada com uma introdução que não é só uma apresentação, mas um tapa na cara: Bernardo Santareno é todo sobre a vida, a morte, e o que fazemos entre essas duas coisas. Com uma profundidade emocional que só quem já passou por um drama familiar sabe o que é, Santareno se debruça sobre questões como amor, traição, e aquelas escolhas que a gente sempre faz, mas se arrepende depois - tipo comer a última fatia de pizza e não contar pra ninguém.

Uma das coisas mais fascinantes da obra de Santareno é seu uso da linguagem. Ele se empoleira em cima das palavras como um gato no parapeito da janela e destrincha temas sociais e psicológicos com uma habilidade que faz você pensar: "Eu deveria ter prestado mais atenção nas aulas de literatura." O autor cria personagens que são mais complexos do que sua própria árvore genealógica e que, por muitas vezes, nos fazem sentir culpados por não ter dado um "oi" para a tia que não vemos há anos.

Entre as peças analisadas neste teatro literário, destacam-se algumas que falam do sofrimento humano e da busca incessante por liberdade. Afinal, quem não gostaria de se libertar das amarras da vida cotidiana? E aqui temos sua famosa obra A Toca, onde o tema do amor vem à tona como um vinho tinto barato: aquecido e cheio de nuances. Os personagens estão atolados nas suas próprias tragédias - como se fossem personagens de uma novela das 8, mas com mais poesia e menos repetição de bordões.

E, claro, não poderia faltar a discussão sobre o feminismo e a sexualidade. Santareno, com seu olhar afiado, não hesita em explorar os tabus da sociedade, fazendo algumas críticas que, se fossem ditas em voz alta na hora do jantar de família, gerariam um silêncio desconfortável digno de Atahualpa.

Ao longo do livro, os autores nos guiam por uma análise crítica das etapas de Santareno, estruturadas como uma peça em três atos (não muito diferente do que fazemos em momentos de crise): A vida do autor, Suas obras e Legados. Isso mesmo, você também vai sair daqui sabendo que o legado de alguém pode ser mais complicado que entender a receita de uma lasanha.

Pra encerrar, se você ainda está se perguntando se vale a pena mergulhar no Teatro de Bernardo Santareno, a resposta é sim! O texto provoca reflexões, traz à tona o que há de melhor (e pior) na natureza humana e faz você pensar que, no fundo, todos nós somos um tanto Santarenianos, dramáticos e cheios de histórias para contar (mesmo que sejam só em um grupo de terapia).

E lembre-se: spoilers não existem aqui, só a certeza de que, em algum momento da vida, você vai se identificar com as tragédias e comédias que Santareno tão bem retrata. Portanto, prepare-se para uma viagem introspectiva - e, quem sabe, para uma sessão de terapia para lidar com tudo isso depois!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.