Resumo de Tratado de Yôga: Yôga Shástra, de Egrégora

Mergulhe na sabedoria de 'Tratado de Yôga' com Egrégora e descubra como a prática vai além do tapete. Uma jornada de autoconhecimento e risadas.

Se você está pensando que "Tratado de Yôga: Yôga Shástra" é apenas um livro sobre o quão zen você pode ser enquanto equilibra uma folha de miojo em uma mão e um incenso na outra, é melhor você sentar, respirar e pôr a cabeça no lugar. Este livro é um verdadeiro compêndio sobre a prática do yoga e, acredite ou não, vai muito além do que fazer poses em cima de um tapete fofinho.

Comecemos pela palavra "Yôga", que vem do sânscrito e quer dizer algo como "união". E não estamos falando daquela união de amigos que se reúnem todo domingo para comer pizza (embora isso também tenha sua beleza). Estamos falando de unir corpo, mente e alma em uma experiência única. O autor, Egrégora, nos guiará por este tratado recheado de sabedoria ancestral, meditações profundas e, claro, algumas posturas que farão você questionar sua flexibilidade - e sua autoimagem!

Os três principais pilares do Yôga são apresentados inicialmente: Karma Yoga (a prática da ação), Bhakti Yoga (a devoção) e Jnana Yoga (o conhecimento). É como se você tivesse três amigos diferentes: um que só faz boas ações, outro que é super espiritual e um terceiro que é um verdadeiro nerd - cada um contribuindo para sua jornada interior. Spoiler: você vai precisar de todos eles se quiser chegar em um estado elevado de consciência.

A obra não economiza na quantidade de conteúdo a ser explorado; tem praticamente de tudo. Assim, você encontrará explicações detalhadas sobre os Asanas (as poses), o que você provavelmente reconhece como "fazer a cobra" e "a criança" - só que sem a vergonha do tapa-olho. Mas o livro também fala sobre a respiração e a meditação. Aqui você vai aprender a ser mais zen do que tentar achar o último pedaço de pizza na caixa enquanto todo mundo está distraído.

Uma parte que pode parecer um pouco densa é quando Egrégora mergulha na filosofia yogue. Ele fala sobre a necessidade de desapego (não é fácil, mas é necessário, principalmente se você ama seu videogame). E a mente? Ah, a mente, essa eterna inquieta. O autor oferece técnicas para acalmá-la, o que envolve não apenas respirar e sentar, mas também entender que, por trás de qualquer pensamento suicida, existe um ser humano que às vezes só precisa de um café e boas músicas.

A parte final do tratado traz a integração do Yôga na vida diária. E você pensa que isso significa colocar uma música de meditação e esperar os problemas sumirem? Nada disso! Ele ensina a levar a filosofia e as práticas do yoga para o dia a dia, seja no trabalho, nas relações pessoais ou até mesmo na sua briga diária com o Wi-Fi falhando.

E se você pensou que ia sair dessa ileso, o livro encerra tocando em conceitos mais profundos como Moksha, ou a libertação do ciclo de nascimento e morte. É, meus amigos, a coisa aqui é séria! Você pode até acabar se questionando se até o seu cachorro já atingiu um nível de despertar espiritual mais elevado que o seu.

No final das contas, "Tratado de Yôga: Yôga Shástra" não é apenas para quem quer fazer uma selfie em posição de lótus; é um verdadeiro manual que pode (e deve) ser levado a sério por quem busca se conhecer melhor e, claro, dar boas risadas durante o processo. Então, pegue seu tapete, prepare a mente e embarque nesta jornada de autoconhecimento (sem prometer que não vai rir de si mesmo no caminho).

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.