Resumo de Doze Dias, de Paul Williams Williams

Mergulhe nas hilárias desventuras de um grupo preso por doze dias em situações absurdas e reflexões sobre a vida. Uma leitura que mistura comédia e drama.

Em Doze Dias, vamos embarcar numa viagem que poderia ser um reality show de sobrevivência, mas sem a possibilidade de ganhar um carro zero no final. A trama gira em torno de um grupo de pessoas que, por uma série de infortúnios e uma pitada de má sorte, acaba preso em uma situação nada favorável por... adivinha? Doze dias! Afinal, quem diria que a contagem poderia ser tão cativante?

No primeiro ato, conhecemos os protagonistas, cada um mais caricatural que o outro, que parecem ter saído de um filme de comédia pastelão. Temos o líder natural (ou seria o autoproclamado?), a pessoa que se acha o expert em tudo, o romântico incorrigível e aquele que parece estar ali só para fazer algumas piadas sem graça. Assim, a combinação perfeita para descambar em situações absurdas e diálogos hilários.

Enquanto tentam descobrir como voltar à civilização e, quem sabe, a vida normal (aquela que inclui Wi-Fi e a série da moda), eles se deparam com desafios que vão desde a escassez de comida a conflitos de personalidade. Spoiler alert! Se você acha que a tensão entre o grupo vai resultar em uma conversa amigável ao redor da fogueira, melhor repensar. As discussões são mais acaloradas que um episódio de After Life.

No meio do caos, Paul Williams insere uma boa dose de humor, transformando momentos tensos em risadas. Isso nos faz refletir: afinal, o que seria de nós sem uma boa piada em um cenário de desespero? Apesar de tudo, os doze dias trazem um crescimento para os personagens, que, ao longo da narrativa, aprendem a lidar com as diferenças e a encontrar união em meio ao desespero.

A escrita é leve como uma brisa de verão e, por mais que os personagens enfrentem situações complicadas, você acaba se pegando rindo de suas desventuras. O autor sabe como guiar o leitor por um caminho repleto de alucinações e reações inesperadas, tornando cada capítulo uma nova jornada.

Por fim, ao final dos doze dias (não há como evitar: spoiler alerta!), os personagens saem não apenas fisicamente da situação, mas também emocionalmente transformados. Ah, e para os curiosos, a civilização ainda os espera com seus altos e baixos de sempre.

Então, se você quer uma mistura de comédia, drama e um pouco de reflexão sobre a vida em grupo (sem a necessidade de uma cabine de votação no final), Doze Dias é um livro que merece a sua atenção. Afinal, quem não adora ver os outros se enrolando em situações absolutamente fora do comum, enquanto você está confortavelmente na sua poltrona?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.