Resumo de A vida do Barão do Rio Branco, de Luís Viana Filho

Explore a fascinante trajetória do Barão do Rio Branco, o mestre das negociações que moldou a diplomacia brasileira com humor e habilidade.

Se você acha que a vida de um diplomata é só fazer uma «selfie» com um bilhete de passagem e esperar a próxima conferência, é melhor se preparar para um mergulho na vida de um dos maiores diplomatas brasileiros, o Barão do Rio Branco. Na obra A vida do Barão do Rio Branco, Luís Viana Filho nos apresenta a trajetória fascinante e, por que não, épica desse homem que, mais do que um terno impecável e um discurso eloquente, tinha um talento ímpar para a arte de negociar e, claro, uma história de vida que daria uma novela com várias reviravoltas.

Barão do Rio Branco, ou como gostaríamos de chamá-lo, o "mestre das conexões", nasceu em 1845 e, além de ser diplomata, era um verdadeiro parceiro de estratégia política. Desde cedo, ele se destacou na carreira, mostrando que discutir mapas e tratados era seu passatempo favorito. Haja vista que o cidadão dedicou sua vida a resolver questões territoriais e, oh meu Deus, a evitar guerras entre os países da América do Sul. Sim, porque a vida não é só flores e diplomacia; tem também a parte de cuidar do Jardim da América Latina.

Uma das partes mais divertidas - e que dá um spoiler leve, então, cuidado! - é quando ele se envolve na questão da demarcação de fronteiras com a Guiana Inglesa, em que seu espírito de aventura foi testado. Barão do Rio Branco não se deixou intimidar por mapas e documentos antigos e mostrou que sabia o quanto é importante entender a história (mesmo que seja nas entrelinhas). Ele conseguiu convencer os ingleses a respeitar as fronteiras brasileiras como quem convence um amigo a não pegar o último pedaço de pizza na mesa.

O livro narra também sua grande habilidade de diálogo. Não era apenas sobre a caneta e o papel; ele sabia que a boa conversa poderia evitar muito mais do que uma briga. Sua atuação na questão dos limites com a Bolívia e o Paraguai também é digna de nota. Imaginem a cena: sentados à mesa, com diplomatas trocando farpas e ele, com seu jeitinho, fazendo com que todos saíssem com um sorriso enquanto mantinha a soberania brasileira intacta. Um verdadeiro ninja das negociações!

Ainda tem as aventuras dele em Paris, onde sua formação acadêmica se completou. Barão do Rio Branco foi um verdadeiro "cidadão do mundo" e soube absorver influências que mais tarde ajudaram muito na defesa dos interesses brasileiros. E, claro, quem poderia esquecer de suas correspondências repletas de estilo e humor, que acabam deixando o leitor pensando "esse cara realmente sabia se expressar".

Para finalizar, mas sem entregarmos o final da saga, é importante dizer que sua morte, em 1912, não foi apenas a perda de um diplomata, mas o fechamento de um ciclo de um Brasil que buscava se posicionar no cenário internacional. E sim, nós sabemos que o diplomata se foi, mas seu legado vive e, acreditem, até hoje ele é mencionado nos corredores da diplomacia.

Portanto, se você é fã de histórias de grandes homens que mudaram o formato do nosso país com uma caneta na mão, "A vida do Barão do Rio Branco" é um convite para ver que, entre outras coisas, a palavra e a diplomacia são armas poderosas. E lembre-se: quem disse que a história não pode ser divertida, claramente não conheceu o Barão!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.