Resumo de Arquitetura e urbanismo da revolução cubana, de Roberto Segre
Explore a análise provocativa de Roberto Segre sobre como a Revolução Cubana transformou a arquitetura e urbanismo de Cuba em um manifesto social e político.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Se você sempre quis entender como Cuba se transformou em um grande cenário de arquitetura e urbanismo pós-revolução, pode se preparar para uma viagem que vai do "Que linda essa praça" ao "Mas que raio é isso?". Roberto Segre entra em cena com seu livro Arquitetura e urbanismo da revolução cubana e faz uma análise bem temperada para quem não tem medo de um pouco de polêmica e história.
Primeiro, vamos aos acontecimentos que sacudiram a ilha: a Revolução Cubana em 1959. Imagine um grupo de revolucionários, liderados por um barbudão chamado Fidel Castro, que decide que a arquitetura também deve refletir a nova era socialista. A partir daí, a questão não era apenas "Onde vamos construir isso?", mas sim "Como fazemos tudo isso ser mais legal, moderno e de preferência com uma pitada de ideologia?".
Segre nos apresenta, com um olhar crítico e irônico, como as construções começaram a ser vistas através da lente do discurso revolucionário. A arquitetura passa a ter uma função social e política: em vez de meras edificações, cada prédio se torna um manifesto, uma espécie de cartaz gigante gritando "Aqui estamos nós, a revolução é real!".
Durante a leitura, entendemos que a abordagem do autor vai além dos basicões como prédios e praças. Ele mergulha no contexto histórico, político e social, trazendo à tona a relação entre o urbanismo e as políticas do governo, que muitas vezes pareciam mais um grande "Como fazer o melhor teatro, mas na vida real.". E digo isso em um contexto onde o planejamento urbano poderia competir de igual para igual com algumas das comédias da Netflix.
Além disso, Roberto Segre também parte para a questão da sustentabilidade e como a revolução buscou, de forma não tão sutil, adequar os espaços à nova realidade da ilha. Afinal, a economia não é exatamente um mar de rosas, e a arquitetura precisava se ajustar. Pensa só: prédios que antes eram palácios agora se transformavam em "o que sobrou", criando um contraste quase cinematográfico entre o que era e o que se tornou.
E, claro, não podemos deixar de mencionar a estética. Prepare-se para uma análise de como o estilo cubano encontrou novos ares e cores, refletindo a cultura e a identidade do povo. Enquanto uns se deliciavam com a nova arquitetura revolucionária, outros se perguntavam: "Por que raios essas paredes são tão coloridas?". E, sim, o autor não se furta de apresentar as críticas que surgem e as tensões que se formaram nesse cenário.
Então, se você está pensando que vai ler apenas mais um livro sobre revolução e arquitetura, pode mudar de ideia. Segre oferece um banquete de reflexões que farão você rir, pensar e, quem sabe, até querer visitar Cuba para ver tudo isso com seus próprios olhos. Mas não se esqueça: leve sua câmera, porque você vai querer registrar as cores, os contrastes e, claro, a história que essas paredes têm para contar.
No fim das contas, Arquitetura e urbanismo da revolução cubana não é apenas um estudo gratuito de história, mas sim um convite para reavaliar criticas e conquistas. Afinal, mesmo em tempos de revolução, o que vale é dar uma nova roupagem aos velhos conceitos. E quem diria que a arquitetura cubana nos traria tão boas risadas e reflexões, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.