Resumo de Os Escritos Clássicos Ingleses Sobre a Tradução. 1615-1791, de John Milton
Mergulhe na arte da tradução com os escritos de John Milton. Reflexões e críticas que revelam o impacto cultural e político da tradução.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Ah, os clássicos! Sempre uma ótima pedida para quem gosta de se embrenhar nos labirintos da palavra. Agora, quando se fala de _Os Escritos Clássicos Ingleses Sobre a Tradução. 1615-1791_, de John Milton, estamos falando de um verdadeiro passeio na história da tradução, com direito a toda uma discussão sobre como trasladar as delícias e as agruras de um idioma para outro, como se fosse um drama shakespeariano.
Nesse livro, Milton não está apenas preocupado em traduzir palavras, mas em extraordinárias reflexões sobre a arte da tradução em si. O autor faz uma espécie de stand-up literário, onde revela as angústias, as fórmulas mágicas e até os segredos mais sombrios que os tradutores guardam a sete chaves. Afinal, quem nunca se deparou com uma traduçãozinha capenga e pensou: "meu Deus, o que é isso?!"
Aqui, Milton apresenta um apanhado de textos que vão de 1615 até 1791, ou seja, uma verdadeira viagem no tempo-mais emocionante que qualquer novela das seis. Estamos falando de obras que discutem não apenas a técnica de traduzir, mas também o impacto cultural, filosófico e, pasmem, até político que a tradução pode ter. Sim, a tradução pode ser uma questão de Estado, como se as palavras em outro idioma fossem como um táxi parado no trânsito.
Spoiler: você vai encontrar autores como Dryden, um dos maiores críticos da época, e seus desatinos sobre como os tradutores deveriam se comportar. Acredite, se por um lado eles falam com pompa e circunstância, por outro, a disputa de egos promete bastante diversão.
Milton enfatiza a responsabilidade do tradutor, que deve ser uma espécie de alquimista da palavra, transformando estratégias literárias em ouro verbal. Ah, e não podemos esquecer que ele também reflete sobre os limites da tradução, ou a tática "pelo menos tente", porque alguns textos são simplesmente intraduzíveis, e isso ninguém pode negar.
Além disso, vai rolar uma análise e uma crítica sobre a influência de diferentes nacionalidades e estilos. Afinal, se um tradutor não estiver atento a tudo isso, pode acabar misturando influências e criando um verdadeiro produto cultural "da China" em vez de uma bela tapeçaria cultural original. Sabe aquela frase: "a moda é passageira, o estilo é eterno"? Pois é, aqui, a tradução é uma questão de estilo.
Ao longo do livro, Milton nos mostra que cada tradução é uma nova interpretação e que o tradutor é, de certa forma, um autor por direito próprio. Então, prepare-se para encarar os tradutores não apenas como simples mediadores, mas como artistas que têm a responsabilidade de transmitir emoções, significados e, acima de tudo, a essência do texto original. E, claro, às vezes a essência é bem diferente do que a gente esperava.
Então, para resumir: "_Os Escritos Clássicos Ingleses Sobre a Tradução_" é um festim para quem ama a palavra e quer entender as nuances da passagem de uma língua para outra, salpicado de críticas e reflexões que fazem você pensar: "pô, eu nunca enxerguei a tradução dessa forma". E se você acha que entender tradução é só um joguinho de palavras, prepare-se para um verdadeiro jogo de xadrez literário.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.