Resumo de A Inexistência do Mundo Inteligível em Platão, de Gildo Azevedo
Mergulhe nas críticas de Gildo Azevedo sobre Platão e desafie suas concepções sobre o mundo das ideias. Uma leitura provocativa e reveladora!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você, amigo leitor, já se pegou filosofando sobre as grandes questões da vida, enquanto toma um café amargo pensando nos profundos ensinamentos de Platão, este livro é um passeio inesperado por essas ideias. A Inexistência do Mundo Inteligível em Platão traz uma leitura que pode ser descrita como uma "metáfora filosófica" para quem sempre achou que o mundo das ideias do filósofo grego é um tanto... elusivo e, por que não, confuso!
Gildo Azevedo, nosso guia nessa viagem de reflexão, se propõe a desenvolver uma crítica contundente a um dos pilares da Filosofia Ocidental: a famosa teoria das Ideias ou Formas de Platão. Aqui, podemos imaginar Gildo colocando um chapéu de filósofo e debatendo intensamente - talvez com um espresso do lado - sobre a validade dessas ideias "perfeitas" que habitam o mundo das ideias. No fundo, ele dá uma boa sacudida na teoria platônica, questionando se essas tais Ideias realmente existem ou se é tudo fruto da mente fértil de um filósofo que estava mais para idealista do que para realista.
O livro é bem curto - afinal, 64 páginas não são pá de cal para o raciocínio denso do autor -, mas ele é recheado de insights que desafiam o leitor a repensar a forma como lida com o conceito de conhecimento. Ao longo das páginas, Gildo argumenta que a separação entre o mundo sensível (o que vemos, tocamos e cheiramos) e o mundo inteligível (aquele das ideias perfeitas) pode ser minimizada ou até mesmo considerada uma fábula.
E, claro, esse é o lugar ideal para um spoiler de ideias! Gildo, ao longo do texto, aponta que Platão, ao falar sobre o mundo das ideias, acaba por deixar de lado a experiência cotidiana. Ou seja, ele ensina sobre um mundo que, na prática, pode não existir. Uma boa pergunta para refletir, não é mesmo? Como podemos conhecer algo que não conseguimos ver ou experimentar? Isso seria como tentar descrever uma receita de bolo sem nunca ter colocado a mão na massa. A não ser que você esteja apenas criando um novo bolo conceitual.
Azevedo ainda sugere que há uma valorização excessiva do mundo das ideias, enquanto o nosso mundo, cheio de imperfeições e verdades subjetivas, é deixado em segundo plano. Ele nos convida, então, a apreciar a "realidade" em sua totalidade, com todas as suas nuances e complicações. Afinal, viver na "caverna" platônica e só olhar a sombra das ideias é muito menos chamativo do que sair e sentir a luz do sol - com os bocejos de um filósofo moderno, claro.
Vale a pena ler A Inexistência do Mundo Inteligível em Platão se você já cansou de teorias que engrandecem ideias longínquas e prefere um olhar mais próximo (e, por que não, mais humano) sobre a filosofia. Prepare-se para sair da caverna e dar uma boa risada (ou uma boa pensada) sobre as ideias que, talvez, nunca tenham existido.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.