Resumo de O Futuro da Pintura, de Wassily Kandinsky

Entenda como Wassily Kandinsky redefine a pintura em seu livro O Futuro da Pintura, explorando emoções, abstração e a evolução artística.

Se você achou que a pintura era só você sentar com um pincel e um quadro e sair rabiscando, sinto muito te informar, mas Wassily Kandinsky estaria balançando a cabeça em sinal de desaprovação. Em O Futuro da Pintura, o artista russo e um dos pais da abstração - sim, quem diria que aqueles borrões coloridos tinham um propósito? - apresenta suas ideias sobre a arte e o papel transformador que ela pode ter na sociedade.

Kandinsky começa com a premissa de que, acreditem ou não, a pintura não é apenas uma questão de estética ou técnica. Para ele, as cores e formas têm uma linguagem própria, um verniz emocional que pode comunicar sentimentos e expressões que palavras não conseguem. Ou seja, se você não está emotivo ao olhar para uma pintura, pode ser que você esteja olhando a parede errada.

O artista revisita a história da pintura e menciona as correntes que moldaram seus pensamentos, desde a arte impressionista até os movimentos vanguardistas. Segundo ele, a arte deve ser como uma música - ela deve tocar a alma, mesmo que você não tenha a mínima noção de como interpretar uma sinfonia. E assim, O Futuro da Pintura transforma-se numa aula de pintura que, pasmem, não envolve tinta na cara e muito menos a necessidade de saber desenhar uma árvore de Natal.

Um dos pontos altos da obra é quando Kandinsky discute a abstração, essa tal de corrente que ele ajudou a popularizar. Nada de formas reconhecíveis ou retratos clássicos aqui! Ao invés disso, ele fala sobre uma nova forma de expressar a realidade, uma quebra das amarras da representação figurativa. "É tudo uma questão de como a cor e a forma se conversam", ele diria, enquanto você tenta entender a lógica de um triângulo azul sobre um fundo amarelo.

E se você pensou que o livro ficaria por isso mesmo, enganou-se! Kandinsky também se aventura a prever o que vem pela frente na arte - sim, estamos falando de um artista visionário que provavelmente seria um ótimo pitonisa. Ele argumenta que a pintura deve evoluir, se desprender das tradições e constantemente reinventar-se. O futuro da pintura, segundo ele, é um mistério que os artistas precisam aliviar com inovação e ousadia. Ou seja, pegar um pincel e sair fazendo o que bem entender - desde que pareça profundo e emocionante.

A obra pode parecer um delírio de alguém muito inspirado por uma xícara de café forte, mas na verdade é um convite para pensar a arte de uma forma nova e envolvente. Spoiler: você pode não sair exatamente um expert em pintura, mas certamente terá uma visão mais expandida sobre como cores e formas podem contar a sua própria história.

Então, se você quer saber como transformar sua próxima visita a uma galeria em uma conversa que impressione ou simplesmente entender de onde vieram aqueles quadros que você nunca sabe se é arte moderna ou um acidente com um balde de tinta, não deixe de dar uma olhada nesse pequeno grande livro. Afinal, quem não gostaria de saber o que Kandinsky pensaria sobre as últimas tendências artísticas (ou quem pintou aquele quadro que você não entendeu até hoje)?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.