Resumo de O Playboy, de Flávia Padula

Entre risos e reflexões, O Playboy de Flávia Padula revela as surpresas do amor em meio à superficialidade. Uma leitura leve e divertida!

Se você achou que a vida de playboys é só festa, balada e tirar selfies com o último modelo de carro, pode preparar seu chapéu de cowboy e sentar na grama, porque em "O Playboy", de Flávia Padula, a coisa não é bem assim! Com apenas 35 páginas, este livrinho não tem tempo para enrolação - e, honestamente, faz a gente se perguntar se o autor estava com pressa ou foi só uma questão de budget para a impressão.

A história se desenrola em torno de um personagem típico desses romances que a gente não sabe se ama ou odeia: o playboy rico e cheio de marra. Aqui, nosso protagonista é o típico garoto que nasceu com um "colírio" em vez de água no lugar do sangue, se é que você me entende. Ele tem mais charme do que juízo e, como bom playboy, acha que pode conquistar o mundo com seu sorriso e um cartão de crédito ilimitado. Claro que isso não é suficiente para conquistar o coração da moça mais improvável da história.

E falando nela, quem seria a pobre (ou sortuda? Agora não sei mais) que vai se aventurar no mundo de glamour e superficialidade do playboy? É aí que entra a nossa heroína, uma moça que provavelmente está mais interessada em literatura e café do que em baladas e drinks coloridos. Ela tenta resistir ao seu charme e à sua habilidade de fazer piadas em momentos inadequados. Spoiler: resistir ao playboy parece ser mais difícil do que resistir ao último pedaço de pizza em uma festa.

Ao longo do enredo, vamos ver altos e baixos em um relacionamento que é um verdadeiro carrossel. Entre flertes, desentendimentos e algumas boas risadas, Flávia Padula nos presenteia com um panorama bem-humorado e crítico das relações modernas. A autora parece perguntar: "É possível encontrar algo verdadeiro em meio a tanto brilho e superficialidade?"

Com diálogos que vão de "não sou só um rostinho bonito" a "ainda bem que não sou só uma carinha de anjo", e algumas reviravoltas dignas de novela das oito, a leitura é leve, mas não sem suas reflexões. O que acontece quando o playboy se depara com um amor que não se curva ao seu charme? O que acontece quando a realidade quebra as paredes de cristal do seu mundo?

O grande clímax pode não ser tão surpreendente, mas, confesso, algumas partes nos fazem rir ou rolar os olhos de tanto clichê. E olha, é difícil não se deixar envolver pela caricatura dos dois protagonistas e suas tentativas desajeitadas de se entenderem. No final das contas, a mensagem é clara: nem todo playboy é um príncipe encantado, mas também nem toda princesa precisa de um cavalheiro tradicional para ser feliz.

No fim, O Playboy é a leitura perfeita para quem quer uma dose de romance leve, algumas piadas e uma pitada de reflexão sobre o que realmente importa nos relacionamentos. E se você tiver um tempinho, pode até pegar esse livrinho e dar boas risadas, porque os amores modernos, como diria a vovó, são uma verdadeira "salada mista"!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.