Resumo de Sobre O Livre-arbítrio, de Sto. Agostinho
Mergulhe nas reflexões de Sto. Agostinho sobre livre-arbítrio e destino. Uma leitura que desafia sua mente e aguça a curiosidade sobre escolhas e consequências.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Vamos falar sobre o famoso Sobre O Livre-arbítrio de Sto. Agostinho, uma verdadeira viagem filosófica que, convenhamos, é mais antiga que muitas das suas avós. É isso mesmo, pessoal! Essa obra é um daqueles clássicos que faz você refletir, rir e talvez até desejar não ter lido na noite anterior, por conta da ressaca mental que ela proporciona.
A obra começa com o filósofo colocando o dedo nas feridas do livre-arbítrio e do destino, aquele papo cabeça que você provavelmente já teve em uma roda de amigos depois de tomar uma cerveja ou duas. Sto. Agostinho tenta desvendar se realmente somos livres para escolher ou se estamos apenas seguindo um script pré-escrito por um roteirista cósmico. O autor, em sua magnânima sabedoria (e um pouco de auto-piedade), argumenta que o ser humano possui, sim, aquela coisinha chamada livre-arbítrio. Mas, ah, como todo bom debate filosófico, ele logo em seguida sugere que esse livre arbítrio pode ser a causa de muitos dos nossos problemas. Olha o perigo!
Dentre as várias questões abordadas, Agostinho não se furta a falar sobre o pecado e o mal. O homem, segundo ele, é uma criatura que vai errar e rir e, se puder, vai errar novamente. Para ele, a liberdade de escolha vem acompanhada de uma responsabilidade pesada como um tijolo. Afinal de contas, ninguém quer ser aquele que simplesmente não escolhe e termina perdendo o bonde da história, não é mesmo?
Um dos pontos altos da obra é o diálogo onde ele discute a relação entre o conhecimento de Deus e a liberdade humana. Em um momento quase poético, Sto. Agostinho defende que saber o que é bom e escolher o mesmo depende não só de conhecimento, mas de uma vontade que vai além do simples querer. Ou seja, você pode saber que comer uma pizza frita antes de dormir não é a melhor escolha, mas sua vontade de devorar aquela delícia poderá gritar mais alto.
Ao longo de suas reflexões, é impossível não notar um toque de drama e de paixão, como se ele estivesse gritando para o universo: "Sim, eu sou livre! E sim, eu sou um pecador!". Então, o que você faz com essa liberdade é a grande questão. Existe um momento em que Agostinho chega a expressar um dilema que todo mundo já sentiu: a luta interna entre querer fazer o certo e, bem, fazer o que a sua vontade carnal pede.
Cuidado com os spoilers agora, hein? Na parte final, Agostinho nos presenteia com uma reflexão sobre a importância da graça divina na nossa jornada de escolhas. Ou seja, mesmo que você pense estar no controle da sua vida, Ele está lá, no fundo, dando aquela ajustada como um editor que célebre que dá aquele toque final no seu texto. A liberdade de escolha é bela, mas a dependência da graça é necessária.
Então, se você está se perguntando se a vida é um cenário de Livre-arbítrio ou se tudo está, na verdade, nas mãos de um determinismo imbatível, Sto. Agostinho está aqui, com suas teorias convolutas e uma pitada de autoajuda medieval, para levar você a um estado de contemplação profundo. E, cá entre nós, por mais que você tenha saído da leitura com a cabeça girando, esse resumo já lhe dá um bom aperitivo do banquete filosófico que é Sobre O Livre-arbítrio. No mínimo, você vai ficar em dúvida se vai para a pizza ou se vai comer uma saladinha, hein?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.