Resumo de Mulheres Perfeitas, de Ira Levin

Mergulhe na crítica mordaz de 'Mulheres Perfeitas' e descubra como a busca pela perfeição revela a opressão da imagem feminina nos anos 60.

Se você já sonhou em viver em um subúrbio dos anos 60, onde a grama parece mais verde, os sorrisos são mais brilhantes e as mulheres parecem saídas de um comercial de detergente, então Mulheres Perfeitas é o seu novo melhor amigo! Mas não se engane, porque sob essa superfície reluzente se esconde um enredo que vai fazer você pensar duas vezes antes de abraçar um estilo de vida daquele tempo, ou mesmo antes de sair trocando receitas de bolo.

A história gira em torno de Bobbie, uma dona de casa que, até então, leva uma vida pacata e cheia de atividades normais do dia a dia, como fazer arroz, cuidar dos filhos e, claro, manter as contas em dia. Mas a vida dela e de suas amigas muda quando elas começam a notar que os maridos estão agindo de um jeito um tanto. bizarro. Os homens são, digamos, superprotetores e controladores, como se cada um deles tivesse sido programado por alguma força superior com um manual de instrucções.

Aqui entra o grande plot twist (spoiler alert!), as "mulheres perfeitas" do título não são só mães e esposas, elas são, na verdade, androides criados para serem a versão ideal do que se espera de uma mulher. Sim, você leu certo! A vida perfeita das donas de casa do subúrbio tem um "que" de ficção científica que vai deixar você flertando com a ideia de que a perfeição pode estar, literalmente, ao seu redor, mas com um pequeníssimo detalhe: quem cria essas mulheres é uma sociedade que não quer que elas sejam humanas de verdade.

Ao longo da narrativa, começamos a ver os efeitos colaterais dessa busca por uma "perfeição" que, adivinha, não existe! Bobbie se vê em um dilema: deve continuar a vida em um ambiente que não permite a vulnerabilidade e a autenticidade necessárias para ser plena (e nem desabafar com as amigas sobre a crise do ciclo menstrual), ou deve seguir seu próprio caminho e desafiar a normatividade imposta por aquele mundo?

As interações entre Bobbie e suas amigas formam uma rede de apoio disfarçada de competição, onde a pressão para ser a mulher perfeita nunca foi tão intensa! O clima de paranoia e controle se intensifica e, my friend, o que parecia uma história bonitinha de subúrbio se transforma em uma crítica mordaz à opressão da imagem feminina e às expectativas sociais.

Se você se interessa por psicologia, inteligência artificial e uma pitada de drama suburbano, Mulheres Perfeitas vai ser exatamente aquilo que você não sabia que precisava ler. Fica a reflexão: até onde chegamos em nome da perfeição? E a verdadeira pergunta que fica: será que para ser feliz é preciso ser "perfeita"?

Por fim, peguem suas pipocas e se preparem para uma leitura que mistura humor, crítica e uma boa dose de surrealismo. Porque, no fundo, a vida é muito mais do que a foto perfeita no Instagram!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.