Resumo de A Cartuxa de Parma, de Stendhal
Mergulhe na trama intrigante de A Cartuxa de Parma, onde amores proibidos se entrelaçam com críticas sociais. Uma leitura imperdível e cheia de reviravoltas!
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Ah, A Cartuxa de Parma, um título que parece mais um convite para um retiro espiritual em um mosteiro do que um romance cheio de intrigas e passionais reviravoltas! Publicado em 1839, esse livro é um verdadeiro passeio pela Itália do início do século XIX, recheada de amores proibidos, guerras e personagens que você vai amar para odiar.
Vamos começar com nosso protagonista, Fabrizio del Dongo, que, se você estava esperando um herói convencional, sinto muito, mas você vai ter que se contentar. Fabrizio é um jovem ingênuo e um tanto perdido que, após uma juventude de sonhos e fantasias, decide se alistar no exército napoleônico. Sim, porque nada diz "maturidade" como entrar em uma guerra sem saber como usar uma espada, não é mesmo?
Quando ele finalmente dá o seu "oi" para a batalha e decide explorar o mundo, Fabrizio acaba em uma série de peripécias que demonstram sua falta de noção sobre a vida - e o que mais poderia esperar de um jovem que passou a infância sonhando com glórias militares, mas que se vê apenas fugindo de realidades e mais realidades? E, claro, como todo bom romance que se preze, ele logo se interesa por uma mulher: a bela e enigmática Clélia Conti. E aqui começamos a torcida para que Fabrizio faça alguma coisa certa.
No desenrolar da história, Fabrizio passa por maus bocados, se envolve em intrigas políticas e até acaba preso por "maldade" - tudo isso ao mesmo tempo em que busca desesperadamente o amor da Clélia. Parte do drama gira em torno do seu relacionamento com os poderosos da cidade de Parma - e aqui vemos Stendhal atacando as hipocrisias da aristocracia. Spoiler: quem diria que as elites não eram exatamente compostas por figuras tão veneráveis assim, não é?
Enquanto isso, a Cartuxa (sim, um mosteiro no meio da história) serve como um pano de fundo quase irônico para os devaneios de Fabrizio. Porque se existe um lugar onde você pode meditar sobre sua vida, enquanto se envolve em esquemas e escapadas românticas, é ali, entre os monges, que não fazem ideia das confusões que ele arma do lado de fora.
O que dizer mais? Ah, sim! A trama se desenrola com mais reviravoltas do que uma novela mexicana, e a vida de Fabrizio fica tão fria e calculada quanto a filosofia de um advogado impiedoso. E por falar em impiedoso, temos que destacar a presença do duque de Parma, um verdadeiro cartola dos infernos, que faz de tudo para manter seu poder e eliminar qualquer um que tente lhe fazer sombra. Mais uma prova de que o poder é uma coisa linda, mas garantir a própria sobrevivência pode ser uma tarefa bem mais difícil do que parece.
E assim, meu caro leitor, se você estava esperando um final feliz e cheio de coraçõezinhos, é melhor se preparar para uma realidade mais dura. Porque, acredite, no final, o que fica é a reflexão sobre a vida, amor, guerra e a eterna busca por um propósito.
Em suma, A Cartuxa de Parma é uma obra que, apesar de ter sua dose de drama e desilusões, nos dá uma crítica mordaz à sociedade e uma boa dose de risadas ao longo do caminho. Então, se você quiser rir, chorar e, é claro, se perder em uma confusão napoleônica, este livro é a sua opção perfeita!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.