Resumo de MEB: A História da Música Eletrônica Brasileira, de Eric Marke
Mergulhe na história da música eletrônica brasileira com MEB, de Eric Marke, e descubra como ritmos tradicionais se reinventam nas pistas.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem pelas batidas e os sintetizadores que moldaram a sonoridade do Brasil! Em MEB: A História da Música Eletrônica Brasileira, Eric Marke não está apenas contando a história da música eletrônica; ele está literalmente colocando um fone de ouvido em você e empurrando para o mundo das raves, dos DJs e dos fluxos sonoros que fazem seu coração palpitar.
A narrativa começa com um flashback nos anos 1960 e 1970, quando compositores, que provavelmente ouviram demais os Beatles e a psicodelia, começaram a brincar com máquinas e sons eletrônicos. O autor coloca um holofote brilhante nos pioneiros brasileiros desse movimento, que sem saber, estavam plantando as sementes para as festas do futuro - e também para as ressacas que viriam, é claro.
Avançando pela linha do tempo, Marke nos apresenta a evolução da música eletrônica em terras tupiniquins, mostrando como ela foi influenciada pelo rock, pela MPB e até pelo samba! Sim, você leu certo, samba! Quem diria que um ritmo tão tradicional pode ser mixado com o que há de mais moderno, resultando em uma batida que faz até o índio da floresta querer dançar? Um verdadeiro mix de culturas!
E não podemos deixar de mencionar os movimentos que surgiram durante os anos 1990, que marcaram a cena eletrônica no Brasil - e também algumas situações embaraçosas que muitos preferem esquecer. Afinal, quem nunca dançou até o dia clarear, se perdendo nos beats de um DJ que aparentemente só conhecia duas músicas? É riso e choro, meu amigo!
Marque vai mais fundo e menciona os festivais que se tornaram mecas da música eletrônica, como o Creamfields e o Lollapalooza, onde os jovens (e nem tão jovens) vão para ver e serem vistos, enquanto o cabelo do DJ brilha mais que a luz da pista. Sem esquecer, é claro, dos efeitos visuais que transformam estas festas em experiências quase transcendentes. É como ir a uma discoteca e voltar com um mestrado em jogadas de luz.
O autor também traz à tona as críticas e contestações que a música eletrônica enfrenta, desde o preconceito de quem não vê a arte numa sequência de batidas a quem acha que as coisas estão muito "industrializadas". Aqui, Marke dá espaço a todos os lados da discussão, como se fosse um DJ equilibrando as frequências, e não deixa de mencionar as controvérsias e as sombras que rondam esse universo tão luminoso.
Spoiler alert: se você está esperando saber quem foram os artistas que realmente bombaram, não se preocupe, Eric Marke não decepciona! Ele traz nomes que vão desde os clássicos até os novos talentos que estão dominando as pistas hoje em dia. E quem diria que a música eletrônica, que já começou como uma espécie de "sondagem sonora", se tornaria uma força a ser reconhecida globalmente?
Para finalizar, MEB é o tipo de livro que faz você balançar a cabeça, não apenas pela música eletrônica, mas pelo reconhecimento de uma cena rica e diversa que continua a evoluir. Então, prepare-se para apertar o play e mergulhar de cabeça na história que fez o Brasil se conectar com o mundo através de um novo ritmo. E se você não está dançando agora, sugiro que considere essa possibilidade.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.