Resumo de Bom Crioulo, de Adolfo Caminha
Aventuras e desventuras do amor entre Bento e Amaro em Bom Crioulo, um romance que desafia tabus em meio a tempestades emocionais.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Segura essa história, porque Bom Crioulo, de Adolfo Caminha, é como um desfile de Carnaval: colorido, emocionante e, de vez em quando, cheio de surpresas que você não pediu. Publicado em 1895, e se passando no Rio de Janeiro, o romance é um dos primeiros que aborda o homossexualismo no Brasil, tudo isso misturado com uma pitada de drama e um pouco de ação. Portanto, prepare-se para um passeio louco por mares revoltosos, já que o protagonista vai navegar por sentimentos e desafios de tirar o fôlego.
A trama gira em torno de Bento, o Bom Crioulo em questão, que é um marinheiro robusto, mas não do tipo que fica fazendo pose; ele é a figura que faz com que todos olhem para ele e pensem: "Uau, que força!". Bento é apaixonado por Amaro, seu companheiro de barco. Mas, ah, como as coisas não podem ser simples, né? O amor deles passa por altos e baixos, e os altos muitas vezes parecem muito mais como uma montanha-russa do que um passeio suave na praia.
A narrativa começa quando Bento, seu capitão e um grupo de marinheiros zarpam para o mar. O clima no barco é de camaradagem, com muitas risadas e cantorias. Porém, a profunda amizade entre Bento e Amaro vai além do que se esperaria em alta mar. Mas, como diria minha avó, marinheiro que é marinheiro sempre tem um pé atrás: logo, eles enfrentam as complicações da vida e da sociedade, que não estão prontas para aceitar esse amor. A história dá uma reviravolta quando eles chegam ao porto e as conveniências sociais começam a cobrar seu preço.
As visitas a conventos, as escapadas secretas e a busca pela liberdade emocional são apenas alguns dos episódios que transformam o sonho de amor entre Bento e Amaro em um verdadeiro campo de batalha. E se você pensa que a vida de marinheiro é apenas navegar, aguarde um pouco! Os dois enfrentam adversidades que incluem o preconceito e a traição, lutas internas e externas. Literalmente, a vida de Bento é um filme de ação no meio da tempestade!
A obra também dá um panorama de como a sociedade da época lidava com temas de sexualidade e aceitação, uma vez que as relações amorosas entre pessoas do mesmo sexo eram cercadas de tabus e riscos - se alguém visse, provavelmente haveria mais escândalo do que se um peixinho bissexto ganhasse um Oscar. O autor utiliza essa narrativa para abordar questões sobre a identidade, a solidão e o desejo, tudo para mostrar que o amor, ah esse bendito amor, não conhece barreiras.
Spoiler Alert! Não quero ser o que estraga a festa, mas a história não termina exatamente como um conto de fadas. Os desfechos ali são mais para o lado "realista encantador", o que pode pegar você de surpresa. Sim, isso significa que tenha um lencinho à mão, você vai precisar!
Bom Crioulo nos lembra de que o coração não tem mapa e, às vezes, ele decide navegar por águas turbulentas, cheia de emoções e conflitos. Se você está disposto a embarcar nessa jornada cheia de reviravoltas, é melhor amarrar bem os seus sentimentos e se acomodar na poltrona, porque a viagem promete ser intensa! Se o amor seria mais fácil de lidar se todos tivessem um manual? Talvez, mas onde estaria a graça nisso, não é mesmo?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.