Resumo de O Papa E O Concílio, de Johann Joseph Ignaz von Döllinger
Aprofunde-se nas críticas de Döllinger ao poder papal e à Igreja no século XIX. Uma análise mordaz e reflexiva em 'O Papa e o Concílio'.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos lá, meus caros, porque quando o assunto é _O Papa e o Concílio_, de Johann Joseph Ignaz von Döllinger, é hora de preparar a pipoca e mergulhar nas intrigas da Igreja Católica. E se você está pensando que isso é só mais uma história sobre padres e milagres, aperte o cinto, porque as coisas vão ficar bem mais complexas e picantes do que você imagina.
Döllinger nos traz uma análise feroz e crítica do que acontecia lá pelos idos do século XIX, especialmente em relação ao Concílio Vaticano I. Pensa em uma reunião onde os cardeais estão tentando decidir quem vai levar mais biscoito para a reunião. Mas não é bem assim. O autor questiona a centralização do poder na figura do Papa, comparando-o a um super-herói católico que, a um toque de bênção, poderia fazer o que quisesse. Mas e os outros membros da Igreja? Eles não têm voz?
O livro é uma espécie de manifesto, em que Döllinger, vestindo seu manto de crítico e historiador, reflete sobre a relação entre o _Papa_ e o _Concílio_. Ele aponta que a igreja deveria ser mais democrática, onde todos tenham um quinhão e não só os da alta cúpula que parecem ter mais poder que Deus. Afinal, quem precisa de democracia, não é mesmo?
Mas, ah, os papas! Ao longo da obra, Döllinger expõe os dogmas e decisões que moldaram a Igreja, como aquelas pérolas que muitas vezes soam como "quem não está com a gente está contra a gente". Ele examina a proclamada infalibilidade papal, que é como dizer que o Papa nunca erra. E cá entre nós, se você já teve um chefe que nunca aceita que errou, consegue imaginar a dor de cabeça?
O autor ainda aponta as consequências das atitudes rígidas da Igreja sobre a modernidade: as críticas dos liberais, a divisão entre católicos e não católicos, tudo isso gera um clima de tensão e briga de rua que a gente só vê em novela mexicana. E Döllinger não se faz de rogado. Ele coloca tudo isso na roda e manda ver com um sarcasmo que, se pudesse, se tornaria o padre mais amado ou o menos querido da paróquia.
Oh, e temos que falar da suspensão de Döllinger após o Concílio! Spoiler de leve: ele se opôs à adoção de certas dogmas, o que acabou lhe rendendo um banquinho nos "excluídos". É como se ele estivesse dizendo: "Olha, eu não sou o seu síndico católico, tá?" E com isso, Döllinger se torna um dos precursores do catolicismo crítico, ao mesmo tempo que nos faz rir e refletir.
Por fim, se você estiver achando que esse livro é só uma ladainha de doutrinas e princípios, pense novamente! É uma batalha de ideias e a luta de um homem que, na sua humildade de teólogo, tenta questionar a "família" do Papa, enquanto também faz uma crítica mordaz à rigidez da Igreja. No fundo, Döllinger é um verdadeiro justiceiro da teologia, que tenta relembrar que a Igreja deve ser mais do que uma organização exclusiva e incorrigível.
E aí está um pedacinho do que é _O Papa e o Concílio_. Não se esqueça de usar essa leitura para ganhar alguns pontos com seu amigo estudioso ou apenas para rir daquelas conversinhas de bastidores que geralmente só rolam entre familiares em almoços de domingo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.