Resumo de O Reino deste mundo, de Alejo Carpentier
Embarque numa viagem mágica com o resumo de O Reino deste Mundo, onde a liberdade e a opressão dançam no Haiti do século XVIII.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos embarcar em uma viagem pelo tempo e pela mágica das palavras com o grande Alejo Carpentier! Em O Reino deste mundo, o autor nos leva ao Haiti do século XVIII, logo após a Revolução Francesa, onde a história mistura-se com a revolução e a presença vibrante da cultura africana. E prepare-se: o realismo mágico está na ordem do dia, então segure seu chapéu, porque aqui a lógica vai de férias!
A trama gira em torno do personagem Henri Christophe, um ex-escravo que se torna rei, porque, claro, um ex-escravo que adora uma boa cadeira de poder não poderia ser menos do que uma figura central. Christophe tenta governar sua nova nação de maneira bem peculiar, misturando elementos de monarquia europeia com voodoo e tradições africanas, o que gera um coquetel governamental que nem um bom bartender se atreveria a fazer.
A história é narrada pelo olhar da escrava Florine, uma mulher que vive a transição do colonialismo para a liberdade. Ela observa a luta de Christophe enquanto ele tenta ser o grande monarca de um reino onde a magia é tão real quanto a dor da escravidão. E, acredite, a nossa amiga Florine tem muito a dizer sobre isso, enfrentando os fantasmas do passado e tentando encontrar seu lugar no meio de tudo isso.
Ao longo da narrativa, Carpentier também apresenta a figura de Alexandre Pétion, o ex-aliado que acaba se transformando no maior rival de Christophe. Ah, a política, essa jogada de xadrez em que todos perdem e só o rei fica firme, não é mesmo? Aqui, a rivalidade resulta em jugos e traumas que ecoam na história do Haiti, mostrando como a liberdade pode ser uma faca de dois gumes - cortante e traiçoeira.
E como não poderia faltar em uma narrativa desse calibre, temos as cenas de festa e alegria, onde a música e a dança se entrelaçam em meio à dor e ao sofrimento. É como se Carpentier nos dissesse: "Olha, mesmo que o mundo esteja pegando fogo, vamos dançar um merengue!". Aqui, a passagem do tempo é marcada por ritmos e cores, e a vivência popular ganha um destaque imenso, sempre à sombra da opressão e da luta por liberdade.
Ah, e não podemos esquecer das referências ao realismo mágico, onde a linha entre o que é real e o que é fantasioso se desfaz. As montanhas falam, os mortos retornam e, de repente, você começa a questionar se está lendo um livro ou assistindo a uma novela dessas que fazem o coração palpitar. Leitura despretensiosa? Aqui, na verdade, você tem é um passeio por um reino onde tudo é possível!
Bom, se você estava à espera de algo linear e sem sobressaltos, sinto muito, mas você não está na fila certa. O Reino deste mundo é uma explosão de sentimentos e cultura, lembrando-nos que a história de um povo não é feita apenas de datas e eventos, mas de vivências, rituais e, claro, boas dosis de mágica.
Spoiler alert: O final é uma grande reflexão sobre a liberdade e a desilusão, mostrando que, mesmo com todas as conquistas, os fantasmas do passado nunca deixam de rondar. Então, prepare-se para uma montanha-russa emocional onde você certamente sairá pensando: "Uau, o que eu acabei de ler?!"
Em suma, se você quer entender um pouco sobre como a história do Haiti é feita de luta, rebeldia e um tantinho de magia, esse livro é um belo passeio que vale cada página lida!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.