Resumo de Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano, de Condorcet

Explore a visão otimista de Condorcet sobre a evolução do conhecimento humano e como a educação é a chave para a liberdade e a igualdade.

Se você achou que o título desse livro era um grande resuminho de uma tese de doutorado, pode parar por aí! Em Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano, o filósofo francês Condorcet fez algo que, à primeira vista, lembra uma viagem no tempo com um guia maluco, mas, na verdade, é uma tentativa de montar uma linha do tempo da evolução do conhecimento humano. E tudo isso em um tom otimista que faria qualquer pessimista correr para debaixo da cama!

Condorcet, aquele que sabia tudo (ou quase), acreditava que a humanidade estava em um caminho ascendente e iluminado. E não estou falando de luz de lampião, mas sim de uma iluminação intelectual que estava varrendo as trevas da ignorância como uma faxineira dedicada. O autor divide a história em várias etapas, cada uma mais brilhante que a outra, desde as civilizações antiguidades até a sua época, em plena Revolução Francesa. Spoiler: ele não ficou muito impressionado com a Idade Média, vendo-a como um período de "escuridão" e, vamos ser sinceros, era quase um meme da época.

Ao abordar os progressos do espírito humano, Condorcet fala muito sobre ciência, educação e direitos humanos. Para ele, conhecer era como um superpoder! Ele defende a importância da educação como uma forma de libertação da ignorância. Aqui ele faz uma crítica à desigualdade, com um discurso enchendo a boca de emancipação e progresso, enquanto possivelmente imaginava um mundo onde todos fossem tão espertos que não precisariam vestir mais roupas de épocas anteriores - ou seja, despedindo-se do passado e dando as boas-vindas ao futuro!

O autor também fala sobre a evolução social e a necessidade de reformas, como o que sabemos ser um grito de socorro para a igualdade de gênero e os direitos da mulher, algo que é sempre bom revisitar. Spoiler: ele inova falando sobre a importância de dar voz à mulher em um tempo em que, em vez de votos, muitas delas estavam lutando para obter os mínimos direitos. Imaginem a cara de Condorcet encarando um mundo sem eleições universais!

Por outro lado, ele é otimista a ponto de colocar o ser humano como uma espécie de super-homem, capaz de progredir indefinidamente. O lema "nunca desista" se encaixaria bem em suas ideias. O que, convenhamos, é um pouco arriscado. Sempre há aquela chance de que algum laboratório invente um produto que transforma água em vinho, mas não vamos espernear sobre isso agora.

Ao longo do livro, ele oferece uma crítica ao dogmatismo, como se estivesse gritando do seu sofá de 1795 que devemos sempre questionar e refletir, porque, afinal, a verdade está lá fora! E não, não será encontrada em Reality Shows!

Resumindo essa obra que, por um lado, é uma aula de história e, por outro, parece uma montanha-russa de ideias, Condorcet nos legou uma visão esperançosa do futuro. E, mesmo que ele poderia estar um pouco otimista demais, não podemos negar que ele tinha razão em algumas partes. Afinal, sem conhecimento, a humanidade estava perdida. Agora, imagine só: se olhássemos para o passado e soubéssemos que hoje estaríamos escrevendo resumos cômicos sobre seus textos... ah, isso é motivo para rir!

Então, se você está a fim de saber mais sobre como a humanidade saiu de uma caverna e começou a contar histórias, Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano é uma viagem que promete muitas risadas e reflexões. E lembre-se, ser humano: a evolução do espírito é uma jornada, não um destino!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.