Resumo de Soldados e Centauros: Educação, Filosofia e Messianismo no Jovem Nietzsche, de Fabiano Lemos
Mergulhe na formação do jovem Nietzsche com Fabiano Lemos e descubra como a educação e o messianismo moldaram seu pensamento filosófico.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Prepare-se para uma viagem pela mente de um jovem que, em vez de brincar de soldado, decidiu ser a própria guerra das ideias! Soldados e Centauros é aquele livro que faz você perguntar: "O que o Nietzsche (sim, o do "Deus está morto") estava aprontando antes de se tornar o superstar da filosofia?" Aqui, Fabiano Lemos faz um tour de 1858 a 1869 para nos mostrar o embrião da mente filosófica que mais tarde nos presenteou com conceitos como o Übermensch e a eterna recorrência.
Primeiramente, Lemos nos coloca no contexto da educação de Nietzsche. Imagine uma Alemanha do século XIX, onde estudar era quase um esporte olímpico, e lá estava o jovem Nietzsche, navegando entre soldados e centauros (não, não estamos falando de uma nova modalidade do futebol). Ele era um aluno aplicado, e suas experiências na escola e nos primeiros anos da universidade foram fundamentais para moldar suas ideias.
O autor explora a influência do ambiente militar e militarista na formação de Nietzsche. Afinal, quem precisa de pacificadores quando você pode ter idealistas em armaduras? Lemos também discute como o messianismo estava presente no pensamento de Nietzsche, desde suas referências à música lírica até suas análises sobre a espiritualidade da época. Sim, ele não estava só filosofando: ele estava tentando descobrir a salvação em meio a toda aquela confusão!
A obra ainda dá uma boa pinçada nas obras literárias que influenciaram o jovem filósofo. Espero que você esteja confortável com nomes como Schopenhauer, Wagner e outros de sua trupe, porque eles são os "centauros" que galopam pelo pensamento de Nietzsche nesse período. A relação de Nietzsche com a música de Wagner, por exemplo, não é só um romance; é quase uma tragédia grega!
Lemos não deixa nada passar batido, e assim, o livro traça um paralelismo entre os conceitos educacionais da época e as reflexões éticas que estariam se formando na mente de Nietzsche. Às vezes, parece que o filósofo estava tendo uma crise de identidade em tempo integral. Para ele, a educação não era só sobre acumular conhecimento, mas também sobre libertar-se das "correntes" da moralidade tradicional. Spoiler alert: isso vai gerar alguns trechos bem polêmicos no futuro.
Por fim, a obra traz à tona o impacto que essa fase de formação teve na obra futura de Nietzsche. Ao final da leitura, fica a sensação de que esse jovem, que se sentia um pouco constrangido por ser parte do mundo - sempre dando voltas entre soldados e centauros, moralidade e liberdade - estava prestes a explodir em uma filosofia que ecoaria por gerações.
Se você queria uma resposta para "o que faz um filósofo se tornar um gigante das ideias?", Lemos pode lhe dar algumas pistas, entre elas: não leve tudo tão a sério, mantenha os centauros próximos e prepare-se para muita música dramática!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.