Resumo de Sonetos Machadianos: (dois sonetos literariamente analisados), de Machado de Assis
Explore as nuances dos 'Sonetos Machadianos' de Machado de Assis, onde amor e dor se entrelaçam em versos cheios de ironia e musicalidade.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Ah, Machado de Assis! O mestre do conto, do romance e, claro, dos sonetos. Neste pequeno mas riquíssimo trabalho intitulado "Sonetos Machadianos: (dois sonetos literariamente analisados)", nosso querido Machado resolve dar uma escapadinha dos longos romances e das tramas complexas, para se deixar levar pela musicalidade das palavras e, quem sabe, pela leveza de uns versos. Prepare-se, porque vamos explorar aqui duas pérolas da poesia machadiana, com um toque de deboche, como ele próprio teria feito.
Os sonetos escolhidos, "Causa do meu pranto" e "A uma flecha", são como dois brothers que, embora pareçam diferentes à primeira vista, têm muito em comum: ambos falam sobre as maleitas do amor e as dores da vida. Spoilers à vista!
Começamos com "Causa do meu pranto", onde o eu-lírico, que pode ser considerado um primo distante do nosso querido Brás Cubas (ou talvez um de seus muitos romances não publicados), manifesta sua profunda tristeza. Ele não está nem um pouco satisfeito com a vida e coloca a culpa em uma beleza que, ao que parece, não repara na sua existência. Olha só que cilada! O pobre sujeito se afunda em lamúrias e reflexões existenciais, enquanto a beleza (ou a tal "causa do pranto") só continua linda, como se não estivesse nem aí.
Em seguida, temos "A uma flecha", que é uma verdadeira carta de amor atirada ao ar. O soneto evoca a imagem de uma flecha que, ao mesmo tempo, é um símbolo de amor e dor. O eu-lírico reflete sobre o poder da paixão, comparando-a a uma flecha que atinge o coração. Aí a gente nota que Machado tinha lá seu lado romântico, mesmo estando sempre com um pé na ironia. Essa flecha, assim como o amor, pode ser traiçoeira: pode trazer alegria, mas também pode machucar. Spoiler: não se jogue de cabeça sem saber os riscos, minha gente!
Um dos aspectos mais interessantes da análise dos sonetos é como o próprio Machado desconstrói a ideia romântica de amor. Para ele, o amor é uma droga, mas uma droga gostosa. Não se pode ser feliz sem um toque de melancolia, e isso fica claro em seu estilo, que brinca com a intertextualidade e as emoções humanas. Ele tira sarro da idealização, e, de uma maneira só dele, nos faz refletir sobre o que é realmente amar e sofrer.
Não podemos deixar de mencionar o uso do ritmo e da métrica, que são impecáveis! Machado não só fala das mágoas do amor, como as canta com uma musicalidade que faz qualquer um se emocionar (ou rir, dependendo da sua perspectiva). Ele também brinca com o gênero, mesclando ironia e sinceridade, e faz uma verdadeira crítica à sociedade da época. Aí está o gênio: enquanto nos faz rir, nos leva a pensar. Essa é a verdadeira magia da literatura!
Em resumo, "Sonetos Machadianos" não é só mais um livro de poesia; é uma viagem ao coração e ao intelecto do autor. Ele captura a essência do ser humano de uma forma inigualável, mostrando que o amor, com toda sua dor e beleza, é uma experiência complexa, cheia de nuances e reviravoltas. Prepare-se para se apaixonar, chorar e, quem sabe, dar boas risadas com as peripécias e ironias de um dos maiores nomes da literatura brasileira. Porque, no final das contas, como diria Machado, enquanto a beleza flutua por aí, podemos muito bem rir das nossas próprias desgraças!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.