Resumo de É possível salvar a Europa?: Crônicas 2004-2011, de Thomas Piketty
Explore as crônicas de Piketty sobre a Europa entre 2004-2011. Reflexões, ironias e soluções para uma crise complexa que afeta todos nós.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você já se perguntou se a Europa tem jeito e se as escolhas que fazem seus países parecerem uma grande novela podem ser salvas, então prepare-se para dar boas risadas e reflexões com É possível salvar a Europa?: Crônicas 2004-2011, do economista francês Thomas Piketty. Este livro é uma coleção de crônicas que, como um bom reality show político, promete te deixar grudado na leitura, entrelaçando crítica social, economia e a pitada de ironia que o tempo merece.
Piketty, que virou a estrela das discussões sobre desigualdade com seu sucesso anterior, O Capital no Século XXI, faz um mergulho na turbulenta década de 2004 a 2011. Um período que foi, em essência, uma montanha-russa de crises financeiras, embates políticos e protestos sociais. O filósofo está aqui para nos contar tudo isso com sua visão apurada e uma escrita de fazer os desavisados se sentirem como protagonistas de um filme de suspense.
Começamos com a grande crise financeira de 2008, onde Piketty evidentemente não fez questão de esconder a sua decepção com as políticas que só fazem aumentar a desigualdade. É como se ele estivesse gritando para a população, "Gente, olhem o que estão fazendo com a nossa casa!", enquanto a elite corria para salvar seus peixes maiores e deixava os pequenos a ver navios. Spoiler: ele não acha que essa economia será salva com manobras como cortar impostos dos ricos ou dar dinheiro aos bancos sem pensar nas consequências.
Ao longo das crônicas, ele também levanta questionamentos sobre a união europeia e como as decisões tomadas pareciam mais uma comédia de erros do que uma estratégia de longo prazo. Entre os debates fiscais e as intenções políticas, Piketty nos mostra que os cidadãos comuns ficaram mais excluídos do que o último botão da camiseta em uma loja de roupas de grife. É um desfile de mentiras e ilusões, onde as promessas políticas não se concretizam e os cidadãos se perguntam o que raios aconteceu com suas esperanças.
E não pense que o autor se limita a apontar os erros. Ele traz propostas, querido leitor! Afinal, não é só criticar, mas também ter soluções, como um coach da economia. Ele sugere que a Europa precisa de uma reavaliação de suas políticas fiscais e monetárias e propõe um sistema que torne a riqueza mais equitativa, porque nada mais justo do que quem tem mais, pagar mais - como você se sentiria se a balança só estivesse de um lado?
E não podemos esquecer do contexto social, onde movimentos como o "Indignados" ganham força. Aqui, Piketty entra na dança e ressalta a importância da participação popular nos processos democráticos. Ele nos provoca com a ideia de que só através da conscientização e ação coletiva podemos romper a bolha do conformismo. Spoiler: ele não tem paciência para quem reclama, mas não levanta um dedo para mudar!
Ao final, Piketty nos deixa com uma pergunta que ecoa como um refrão de música chiclete na nossa cabeça: É possível salvar a Europa? E a resposta? É complexa, meu amigo! Se seguir as diretrizes que ele sugere, talvez, só talvez, haja uma luz no fim do túnel - e não é a locomotiva da próxima crise.
Assim, É possível salvar a Europa?: Crônicas 2004-2011 não é apenas um convite para rir das desventuras da política europeia, mas um grito de alerta para que todos nós prestemos atenção em quem escolhemos para liderar. Afinal, a Europa pode ser mágica, mas também precisa ser realista.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.