Resumo de A propaganda brasileira depois de Washington Olivetto, de João Renha
Explore as transformações da publicidade brasileira pós-Olivetto com insights criativos e reflexões instigantes sobre o futuro do marketing.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você é um amante da publicidade ou só gosta de ver a criatividade alheia explodindo em anúncios que, por mais que tentem, nunca vendem água em um dia de chuva, este livro é um prato cheio. _A propaganda brasileira depois de Washington Olivetto_, do autor João Renha, promete uma viagem pela evolução da publicidade no Brasil, especialmente depois de um dos seus mais icônicos representantes. Então, prepare-se para um passeio cheio de referências e insights que podem fazer você querer criar um jingle sobre seu produto mais bizarro.
O livro é como um batedor de ovos para as ideias publicitárias: ele mistura a história da propaganda com a análise dos estilos e das estratégias que surgiram na esteira de Olivetto, o mago da comunicação. Ao longo das páginas, Renha se dedica a dissecar como o famoso publicitário influenciou a criatividade brasileira e como essa magia toda se desdobrou em campanhas memoráveis (ou não) que marcaram a memória coletiva de uma nação.
Renha não se contenta em apenas falar sobre a obra de Olivetto, mas também aborda o impacto que ele deixou na construção de marcas e na forma como a publicidade se comporta diante dos novos desafios - e, claro, da revolução digital, que veio trazer mais complexidade a uma área que já era uma montanha-russa. Spoiler: as redes sociais não vieram para facilitar a vida, vieram para complicar.
Entre os principais tópicos abordados, o autor faz uma viagem cheia de café e meme pela história da propaganda, destacando a relação entre marcas e consumidores, o papel da criatividade e a importância das narrativas que moldam o mercado. Além disso, Renha também critica a superficialidade que algumas campanhas podem assumir, na ânsia de serem virais. E quem nunca?
As campanhas publicitárias que se tornaram verdadeiros fenômenos culturais são analisadas com um olhar crítico que, se fosse um pouco mais afiado, poderia cortar papelão. O autor expõe como a simplicidade e a profundidade muitas vezes andam juntas na arte de vender. Aproveite e anote isso para quando você estiver tentando vender seu famoso bolo de cenoura na festa da sua avó!
Surge, então, a questão: como seria a publicidade brasileira se Olivetto tivesse decidido ser padeiro em vez de publicitário? Renha nos leva a refletir sobre essa possível realidade e, veja bem, às vezes a resposta é muito...
Ao final, o livro não só expõe o legado de Washington Olivetto como também nos instiga a pensar sobre o futuro da publicidade. Como será que as campanhas acompanharão as transformações sociais rapidamente? O autor nos dá algumas pistas e provocações que, se formos honestos, podem nos assustar um pouco. E se a próxima grande tendência for, sei lá, promover produtos via código morse?
Então, se você quer entender os caminhos tortuosos e luminosos da publicidade brasileira após Olivetto, dê uma chance a esta leitura. E lembre-se: A publicidade é como um par de tênis - pode parecer desnecessária, mas você vai sentir muita falta se esquecer de usar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.