Resumo de Ordenações Filipinas, de Silvia Hunold Lara
Explore as Ordenações Filipinas de Silvia Hunold Lara e descubra como esse compêndio legal moldou a vida colonial no Brasil. Uma leitura reveladora!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Se você achou que "Ordenações Filipinas" era apenas um manual de como sobreviver ao verão em plena Era dos Descobrimentos, sinto muito em informá-lo que você errou feio! Este livro é muito mais que isso, e a Silvia Hunold Lara, essa organização de gente com conhecimento profundo, fez um trabalho certeiro em compilar um dos documentos mais importantes do Brasil colonial.
As Ordenações Filipinas foram um conjunto de leis criadas durante o reinado de Felipe II de Portugal no século XVII, visando organizar e regulamentar a administração, a justiça e a vida cotidiana nas Colônias. O livro é, portanto, uma verdadeira viagem no tempo. O que podemos aprender aqui? Prepare-se, pois vamos explorar um pouco do chaos e da ordem nos trópicos.
Logo de cara, você vai notar que essas Ordenações são basicamente um compêndio legal que abrange tudo, desde a forma como os nobres deveriam se comportar até questões muito mais íntimas, como o que fazer se você encontrar um sapo mutante e aterrorizante (brincadeira, mas poderia ter). É o tipo de leitura que faz você pensar: "Uau, eles realmente se preocupavam com tudo, menos com o fato de que as pessoas tinham que viver sem Netflix".
Um dos grandes tópicos discutidos nas Ordenações é a organização da justiça. Aqui encontramos os juízes, as câmaras municipais e até alguns capítulos sobre como as pessoas deveriam se comportar em tribunal. E quem diria que, assim como hoje, as discussões sobre corrupção já eram um grande tema naquela época? É, os problemas são antigos, mas o sistema continua bem... pecaminoso.
Os direitos e deveres dos súditos também são bem discutidos. Os camponeses, por exemplo, deveriam trabalhar duro, mas também tinham algumas prerrogativas. O só problema é que se você parasse para pensar em "Direitos Humanos", isso não ia caber muito bem no pacote. Era um mundo que pregava o "sim senhor" como se fosse a posição política mais desejada.
E não podemos esquecer da administração das terras, que foi um assunto extremamente relevante. Se você não se esquecer da "fome de terra" que sempre assola o homem, vai entender como essa parte é fundamental. Havia todo um desfile de leis sobre como os terraços deveriam ser divididos e como os proprietários deveriam comportar-se com seus servos. Um verdadeiro reality show da época!
E, como não poderia faltar, há uma parte dedicada à religião, com a Igreja sempre jogando suas cartadas. A fé era praticamente um requisito para a sobrevivência social, e as leis eram feitas às pressas para acomodar essa crença em todas as esferas da vida. A mistura de religião e política era, talvez, a "pior combinação" desde chocolate com cebola (ou, quem sabe, até pior).
Agora, vá com calma! Spoiler importante: você pode ficar chocado ao descobrir que, embora tudo pareça ter sua razão de ser, não houve um final feliz para todos os envolvidos. Muitos sofreram com esses regulamentos, e, se você está esperando que alguém tenha falado "Eureka!" e descoberto que deveria haver um sistema mais justo, bem, sinto dizer que isso ainda estava longe da realidade.
Então, conclusão? As Ordenações Filipinas são um tesouro histórico que nos oferece um olhar perspicaz sobre a vida colonial no Brasil e as lutas por poder, justiça e direitos. É uma leitura que pode fazer você rir, chorar e, talvez, se perguntar o que diabo está acontecendo com a legalidade até hoje. Em suma, um clássico da repartição burocrática e da confusão histórica que vale a pena conhecer!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.