Resumo de A Máquina do Tempo, de H. G. Wells

Mergulhe em A Máquina do Tempo, onde H. G. Wells explora as ironias do futuro e a crítica ao capitalismo de forma divertida e instigante.

Prepare-se para entrar em uma viagem maluca por milênios e descobrir que o que realmente importa na vida é: não querer viajar de volta no tempo e, por favor, nunca confiar em uma máquina que parece mais uma invenção do Dr. Frankenstein! Em "A Máquina do Tempo", H. G. Wells nos apresenta um vanguardista viajante do tempo que, em uma investida para entender o futuro da humanidade, acaba dando uma passeada que vai muito além da simples visita ao bar do bairro.

A história começa em uma sala de estar repleta de homens entediados, mas inegavelmente inteligentes, debatendo sobre as maravilhas da ciência e as atrocidades da vida. O nosso protagonista, apenas conhecido como O Viajante do Tempo, não se contenta em falar sobre teorias. Não, ele quer é botar tudo em prática! E assim, ele nos apresenta a sua maravilhosa, brilhante e possivelmente "meio quebrada" máquina do tempo que, em um gesto de ousadia, o levará para o futuro, como se a máquina fosse uma promoção de Black Friday!

Dando start em sua jornada, o viajante zune através de séculos e mais séculos, parando em um futuro distante, onde encontra nada menos que os Elois e os Morlocks. Os Elois são uma espécie humanoide que vive como se a vida fosse uma eterna festa à beira da piscina, sem preocupações no mundo. A única atividade que eles se dedicam é, basicamente, ser bonitões e bonitonas. Já os Morlocks, por outro lado, são os, digamos, agentes de limpeza desse mundo de aparências, que ficam underground e, ao que tudo indica, não são muito fãs dos Elois. A dinâmica entre essas duas raças se desenvolve de forma bem... peculiar. É como um reality show, só que com mais dentes e menos glamour!

À medida que a narrativa avança, nosso viajante do tempo se vê em uma realidade onde os Elois são tão ingênuos que mal conseguem se defender dos Morlocks, que basicamente são os "monstros do porão". Como você já deve imaginar, essa relação é uma receita clássica de mascarar os problemas sob um tapete bem volumoso e colorido. No entanto, não se deixe enganar pela aparência, porque a história toma um rumo surpreendente quando o viajante percebe que está, na verdade, evoluindo enquanto brinca de esconde-esconde entre essas duas raças.

E, aqui vai um spoiler: quando tudo parece estar indo bem, o viajante descobre que seu bonitão futuro não é exatamente o que se esperava. O paraíso se transforma em um verdadeiro pesadelo de podridão e desespero, e ele chega a se perguntar se voltar é uma opção. Ah, as ironias do destino!

Enquanto você lê A Máquina do Tempo, vai se perguntar se esse futuro distópico já não é um reflexo do presente, com a galera se dedicando a redes sociais enquanto o mundo desmorona. Wells, com sua habilidade incomparável de fazer a gente rir e refletir ao mesmo tempo, entrega uma crítica bem afiada ao capitalismo e à evolução - ou à falta dela. E tudo isso com uma pitada de ficção científica que transformou o autor em uma lenda!

No fim das contas, "A Máquina do Tempo" não é apenas uma viagem no tempo, mas também uma viagem introspectiva. O que aprendemos aqui é que, às vezes, é melhor não mexer em coisas que não entendemos e, principalmente, que escavar no passado nem sempre traz à luz o que realmente desejamos encontrar. Então, se você puder, talvez deixe a máquina do tempo de lado e desfrute do presente, porque, convenhamos, o agora tem seus encantos - e, quem sabe, nem seja tão apocalíptico assim!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.