Resumo de Arquivologia e Cinema: um Olhar Arquivístico Sobre Narrativas Fílmicas, de Cynthia Roncaglio e Miriam Paula Manini
Explore a intrigante relação entre arquivologia e cinema. Esta obra revela como os arquivos moldam narrativas fílmicas e nossa memória coletiva.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Prepare-se, caro leitor, para uma viagem cinematográfica que não leva em conta a pipoca, mas sim as prateleiras dos arquivos! Em Arquivologia e Cinema: um Olhar Arquivístico Sobre Narrativas Fílmicas, as autoras Cynthia Roncaglio e Miriam Paula Manini nos convidam a refletir sobre o fascinante (e muitas vezes negligenciado) universo da arquivologia, enquanto fazem um tour pelo maravilhoso mundo do cinema.
A obra é como um convite para desbravar a relação entre dois mundos aparentemente distintos: a preservação de documentos e a produção de filmes. Mas não se engane, o livro não é só sobre guardar papéis amarelados; é uma reflexão crítica e necessária. As autoras nos mostram como os arquivos não são apenas lugares empoeirados, mas sim protagonistas invisíveis que moldam as narrativas fílmicas e, por conseguinte, nossa memória coletiva.
Logo nos primeiros capítulos, somos apresentados ao conceito de arquivologia, que vai muito além do simples ato de guardar papéis e mais papéis. Aqui, aprenderemos que os arquivos têm um papel crucial na construção da história, influenciando desde roteiros de filmes até a forma como a cultura é registrada e, acredite, até reinterpretada no cinema. E quem diria que um disquete quebrado poderia ser mais emocionante que uma cena de ação?
A abordagem é intertextual, com uma dose de análise crítica e um pingado de humor. As autoras tecem paralelos entre a função arquivística e o papel dos cineastas, abordando como a seleção e a preservação de documentos influenciam as narrativas cinematográficas. Afinal, quem precisa de um blockbuster quando se pode ter um true crime baseado em um dossiê arquivado?
Em meio a citações, exemplos de filmes e discussões pertinentes, os temas como memória, identidade e cultura ganham vida, tudo isso com uma pitada de ironia para não deixar a leitura maçante. O que torna a obra ainda mais interessante é que ela não se limita às regras da arquivologia; ela também abre espaço para a criatividade, mostrando que os arquivos podem, sim, ser uma fonte de inspiração para roteiristas e cineastas.
E é aqui que chega o momento de dar alguns spoilers incríveis: ao longo do livro, as autoras discutem como diferentes gêneros cinematográficos utilizam e representam arquivos. Por exemplo, em narrativas de terror, os arquivos podem ser o "vilão" que guarda verdades obscuras (aka o famoso diário de uma vovó maluca). Enquanto isso, em dramas históricos, são esses mesmos arquivos que resgatam memórias esquecidas, como uma vovó contando histórias de guerra que fazem você querer saber mais sobre seu passado.
Por fim, com um conteúdo leve e instigante, Arquivologia e Cinema é uma ótima pedida para quem deseja entender como a arte de arquivar pode transformar as narrativas fílmicas e, quem sabe, até dar novas ideias para roteiros cheios de suspense e emoção. Sim, minha gente, até os arquivos merecem seu glamour!
Em suma, este livro é tudo menos uma leitura chata, e, embora possa não ser exatamente o que você esperava para uma noite de cinema, é uma verdadeira ode à importância dos arquivos na nossa cultura e na produção do conhecimento. Portanto, pegue sua pipoca e abra sua mente, porque os arquivos estão na tela!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.