Resumo de A muralha azul, de Laura Esteves
Mergulhe na intrigante jornada de 'A muralha azul' e descubra os simbolismos que refletem nossas próprias barreiras emocionais. Uma leitura provocativa!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Em um mundo onde a realidade e a imaginação se entrelaçam de uma forma tão intrincada quanto um novelo de lã abandonado na sala de estar, estamos prestes a embarcar em uma jornada de repleta de metáforas, coragens e, claro, muros (azuis, se você se perguntar). "A muralha azul" de Laura Esteves é uma obra que mistura ficção com análise existencial, e deixa o leitor em um constante "o que está acontecendo aqui?".
A história gira em torno de um personagem que é tão introspectivo que poderia facilmente trocar o nome para Sr. Reflexão. A trama nos apresenta a construção de uma muralha - a azul, como o título já nos antecipa - que simboliza as barreiras que erguemos em nossas vidas. Sim, essas barreiras que nos protegem do mundo exterior, mas que também nos isolam como uma cebola em meio a um processo de desconstrução (ou seja, em camadas, mas ninguém está disposto a chorar por isso).
A narrativa flui através das experiências da protagonista, que tenta entender os porquês de sua muralha. Ela enfrenta dilemas profundos sobre a liberdade, o medo e as limitações impostas por ela mesma. E, claro, durante essa jornada, vai conhecer outros personagens que também têm suas muros - alguns mais altos que outros, mas todos com seu charme peculiar.
À medida que a protagonista interage com esses outros personagens, somos introduzidos a diferentes perspectivas sobre a vida e sobre como todo mundo é meio torto e rabugento, mas também cheio de luz. Uma verdadeira competição de "quem tem o muro mais interessante". Aqui, movimentos de personagens são acompanhados de uma psique bem elaborada, onde cada um parece sair de uma sessão de terapia com Dr. Freud.
À medida que a história avança, fica claro que a muralha não é só uma construção física, mas também uma construção emocional. E, como em todo bom drama, chega o momento em que ela precisa decidir: permanecer atrás da muralha e fazer companhia a todos os pequenos monstros que ali se alojaram (e que não pagam aluguel), ou derrubá-la e descobrir o que há do outro lado. Spoiler: o que há do outro lado é, no mínimo, colorido e caótico!
Diríamos que a obra é repleta de simbolismos que colocam a mente do leitor para trabalhar. Cada página virou introspecção, uma verdadeira terapia em forma de literatura. É o tipo de livro que você lê enquanto toma um café, reflete um pouco e depois se pergunta se a vida é mesmo só isso ou se é uma série de decisões que envolvem muros azuis.
"A muralha azul" não é apenas uma história; é um convite a questionar as muralhas que levantamos e a explorar os horizontes além delas. Cuidado, você pode sair do livro começando sua própria obra de arte que envolve demolição e reconstrução da sua vida (com muitos tintins e rabiscos, é claro). Não há certeza sobre isso, mas uma coisa é certa: se seu muro não é azul, ele precisa de um novo toque de cor.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.