Resumo de Ser republicano no Brasil colônia: A história de uma tradição esquecida, de Heloisa Murgel Starling

Mergulhe na intrigante história de 'Ser republicano no Brasil colônia' e descubra como ideias republicanas já fervilhavam antes de 1889.

Se você acha que as pessoas só começaram a falar sobre república em 1889, quando, no Brasil, o nosso "tio Sam" da época, Marechal Deodoro da Fonseca, resolveu dar um tapa na monarquia e colocar-se no poder, é melhor preparar a pipoca e sentar, porque Ser republicano no Brasil colônia, de Heloisa Murgel Starling, vem para pegar você de jeito! Nesse livro, a autora nos leva a um tour fantástico pela história, mostrando que, na verdade, as ideias republicanas estavam lá, batendo na porta, desde os tempos coloniais. Isso mesmo, antes de o Brasil ser BR e a república aparecer no horizonte, já existia gente sonhando com uma vida livre, sem a opressão de um rei!

A escritora dá uma verdadeira aula sobre o pensamento político que rolejava do outro lado do Atlântico, trazendo as correntes de ideias que circulavam entre filósofos europeus e como esses convidados chegavam a influenciar os pensadores aqui no Brasil colônia. Ou seja, está lá o nosso querido Montesquieu e Rousseau dando dicas que deveriam ter sido colocadas em prática antes da gente decidir cortar a cabeça da velha monarquia.

E cá entre nós, as coisas não eram tão simples assim. Heloisa revela experiências e práticas de repúblicas locais, que surgiam nas colônias, onde a turma, ao invés de se ajoelhar para o rei, preferia se reunir para discutir como poderiam se auto-organizar. É como se a galera tivesse pensado: "Porque não fazemos uma reunião e decidimos nossos próprios rumos, enquanto tomamos um café e comemos bicho de pé?" A ideia de um Brasil autônomo e mais democrático já estava fervilhando nas ideias dos colonos.

A autora também não esquece de esmiuçar figuras importantes que defendiam essas ideias. Como Almeida Garrett, por exemplo, que ardia de vontade de transformar o Brasil em uma república digna de aplausos. O que vale lembrar é que a história não é feita apenas de heróis, mas também de "boas intenções que nunca vão adiante".

Além de se deliciar com as história de revoltas, movimentos e ideias, a autora nos faz refletir sobre como essa tradição republicana ficou esquecida nas prateleiras empoeiradas da nossa história. E aqui vem o spoiler: se você esperava uma conversa light sobre república, pode esquecer. O livro está repleto de debates polêmicos e questões que ressoam até hoje. O que é a república? Quem realmente representa o povo? A história é cíclica e por aqui parece que muitos de nossos erros de hoje já tiveram sua versão nos tempos coloniais.

Então, se você está preparado para abrir sua mente e revisar a história com uma nova perspectiva, Ser republicano no Brasil colônia é o seu convite para uma festa à fantasia do pensamento. E não se esqueça: a história pode ser divertida, mas as lições que ela traz são sérias - e a galera lá de cima, os monarcas, bem que poderiam ter prestado atenção!

Fique à vontade para se perder entre as páginas, mas lembre-se de que sempre haverá um "brinde" aos republicanos esquecidos do nosso Brasil colônia!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.